Bruno Hazov   |   10/08/2023 07:14
Atualizada em 10/08/2023 12:07

Conheça o Drex, ou real digital, o Pix dos serviços financeiros

Criptomoeda brasileira ficará disponível a partir do final de 2024

Divulgação
Em fase de testes, moeda digital brasileira estará disponível a partir do final de 2024
Em fase de testes, moeda digital brasileira estará disponível a partir do final de 2024

O Banco Central mudou o nome do chamado Real Digital - criptomoeda brasileira correspondente ao real - para Drex. Em testes desde o início do ano, o Drex estará disponível para a população só no fim de 2024.

O Drex é uma moeda de atacado que será acessada por meio de carteiras virtuais atreladas a uma instituição de pagamento, como bancos e correspondentes bancários. O cliente realizará o depósito em reais nessas carteiras e poderá fazer transações com a versão digital da moeda. Seu valor é o mesmo do real, com cada unidade do Drex correspondendo a R$ 1.

Diferentemente de outras criptomoedas, que sofrem volatilidade baseadas na oferta e demanda, o Drex é garantido pelo Banco Central e seu valor nunca será diferente do real brasileiro. A finalidade da moeda é conferir maior segurança na compra de imóveis, veículos e títulos públicos por meios digitais.

O real digital será um meio de pagamento para dar suporte a oferta de serviços financeiros de varejo. É o Pix dos serviços financeiros, que pretende ampliar os produtos digitais no mercado”

Fabio Araujo, coordenador do projeto do Drex no Banco Central.

Origem do nome e período de testes

Segundo o BC, cada letra do real digital equivale a uma característica da ferramenta. O "D" representa a palavra digital; o "R" representa o real; o “E” representa a palavra eletrônica; e o “X” passa a ideia de modernidade e de conexão, além de repetir a última letra do Pix, sistema de transferência instantânea criado em 2020.

Em março, o BC escolheu a plataforma a ser usada nas transações. Nos últimos meses, a autoridade monetária habilitou 16 consórcios para desenvolverem ferramentas e instrumentos financeiros que serão testados no novo sistema.

Previstos para começarem em setembro, os testes com os consórcios ocorrerão com operações simuladas e testarão a segurança e a agilidade entre o real digital e os depósitos tokenizados (ativos reais convertidos em digitais) das instituições financeiras.

Com informações da Agência Brasil

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