Karina Cedeño   |   05/09/2023 18:02
Atualizada em 05/09/2023 18:16

Azul Day: "Oportunidade no Brasil está melhor do que nunca", diz CEO

John Rodgerson destacou o potencial de crescimento da companhia aérea no País

Reprodução/Azul Day
CEO da Azul, John Rodgerson, falou sobre o potencial de crescimento que o Brasil oferece à companhia aérea
CEO da Azul, John Rodgerson, falou sobre o potencial de crescimento que o Brasil oferece à companhia aérea

A Azul realizou hoje (5) o Azul Day 2023, evento voltado a investidores e analistas da companhia aérea, transmitido em videoconferência. Na ocasião, o CEO da Azul, John Rodgerson, o presidente da companhia aérea, Abhi Shah, e o CFO, Alex Malfitani, divulgaram dados e informações relacionadas aos negócios da empresa. O CEO destacou a extensa gama de oportunidades existentes no Brasil.

Estou no Brasil há 15 anos e tenho ouvido muito essa pergunta: ‘Quando você sai do Brasil? Quando os gringos vão embora do País?’. E a realidade é que ainda estamos aqui. A mesma equipe de gestão que abriu o capital da empresa em 2016 ainda está na companhia porque a oportunidade no Brasil está melhor do que nunca"

John Rodgerson, CEO da Azul Linhas Aéreas


“Hoje, 18% dos brasileiros viajam de avião e 82% fazem viagens rodoviárias. Estamos falando de um País do tamanho do território continental dos Estados Unidos, que tem mais de 220 milhões de pessoas. E é um país onde a estimativa do PIB triplicou em relação ao valor do ano passado, o que representa uma oportunidade tremenda. E o que isso significa para nós? Significa que se o Brasil viajar tanto quanto outros países latino-americanos, como o México ou a Colômbia, por exemplo, precisaremos de muitas aeronaves adicionais. Precisaremos de mais três Azuis no País só para chegar no mesmo nível da Colômbia. É bastante notável quando você pensa no potencial de crescimento que o Brasil tem hoje. E é bastante notável quando você vê o que nossas tarifas médias têm feito nos últimos meses e quantas oportunidades existem”, completou Rodgerson

O CEO da Azul também salientou o crescimento da companhia aérea em relação a 2016. “Duplicamos nossa oferta em relação àquele ano e triplicamos nossas receitas. O programa Tudo Azul hoje tem seis vezes o tamanho que tinha em 2016", afirma, destacando também o nítido crescimento da Azul Viagens e da Azul Cargo.

Malha aérea como diferencial da Azul Linhas Aéreas

O presidente da Azul, Abhi Shah, destacou, durante o Azul Day 2023, a malha aérea da companhia como diferencial.

"A malha aérea é uma das nossas principais vantagens competitivas e ela foi concebida para ser diferente. Trata-se de uma rede muito diversificada. Nossa competição está muito focada em três cidades do Brasil (Campinas, Belo Horizonte e Recife) e acessamos diferentes demandas por meio de nossa frota flexível, de nossos hubs e de nossa estrutura de malha".

Abhi Shah, presidente da Azul Linhas Aéreas

"Quando abrimos capital no Brasil, as pessoas pensavam que conforme crescíamos, teríamos mais concorrência. E na verdade aconteceu o oposto. Se você olhar para nossa posição de liderança em nossos mercados, onde estamos sozinhos nas rotas que operamos com mais frequência, essa porcentagem aumentou com o tempo. Hoje 86% das nossas rotas continuam sem concorrência direta", destaca o presidente da aérea.

Reprodução/Azul Day
Abhi Shah, presidente da Azul, destacou os diferenciais competitivos da companhia aérea
Abhi Shah, presidente da Azul, destacou os diferenciais competitivos da companhia aérea

"É cada vez mais difícil para a concorrência entrar para competir em nossos mercados. E o nosso objetivo não é roubar da concorrência, mas sim fazer crescer o mercado. Por isso, nossa proposta é diferente. E continuamos a crescer nessa filosofia, que continuará nos próximos anos"

Abhi Shah, presidente da Azul Linhas Aéreas

"E assim usamos esta combinação de destinos, de frequências, de flexibilidade de frota, de conectividade para realmente impulsionar o desempenho da receita. Isso nos dá poder de precificação, fidelidade entre nossos clientes. E esta é realmente uma vantagem competitiva e estrutural muito, muito difícil de replicar. Quanto mais continuarmos, mais cresceremos nestes mercados e mais enraizados nos tornaremos. Quanto mais difícil for, mais defensivos estaremos e mais difícil será entrar nestes mercados", conclui o presidente da aérea.

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