Filip Calixto   |   13/09/2023 10:00
Atualizada em 13/09/2023 10:20

Azul registra 22% de alta em demanda por viagens corporativas

Maior presença em Congonhas (SP) é vista como fator fundamental para o crescimento da aérea

PANROTAS / Emerson Souza
Companhia entende que maior presença em Congonhas foi fundamental. A operação de voos no aeroporto paulista saiu de 41 para 84, em abril deste ano
Companhia entende que maior presença em Congonhas foi fundamental. A operação de voos no aeroporto paulista saiu de 41 para 84, em abril deste ano

A Azul vem apresentando uma retomada consistente das viagens corporativas neste ano. No primeiro semestre houve um crescimento de 22% na emissão de passagens aéreas para viagens a negócios – a partir de empresas atendidas por agências com perfil corporativo –, na comparação com o mesmo período no ano passado. Em agosto, outro indicador importante de crescimento também foi identificado. A demanda por passagens alcançou o mesmo patamar de 2019, sendo o primeiro mês com recuperação total após a pandemia.

Um dos fatores que contribuíram com o crescimento, segundo aponta a aérea, foi a expansão das operações da companhia no aeroporto de Congonhas, em São Paulo (SP), que saiu de 41 para 84, em abril deste ano. "Praticamente dobramos nossa operação e, desta forma, conseguimos aumentar o número de assentos ofertados e também criar novas rotas a partir de Congonhas, que é o aeroporto que mais concentra viagens para negócios no Brasil", afirma o diretor Comercial da aérea, Antônio Américo.

Além disso, a companhia possui a maior malha do País, com mais de 150 destinos, chegando em cidades que são atendidas apenas por voos comerciais da empresa. "Com a Azul voando para diversos locais, temos uma procura muito grande para atender viagens corporativas, por exemplo, do agronegócio, conectando polos de produção da agropecuária com centros financeiros e industriais", explica Américo.

O principal hub da companhia, o aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), oferece para os clientes corporativos da região voos diretos para mais de 50 destinos, inclusive internacionais. "É um grande diferencial, pois oferecemos mais agilidade para as empresas da região", analisa.

Para Américo, a expectativa para o segundo semestre é ainda mais otimista. "Historicamente, no segundo semestre sempre temos um aumento na procura de viagens corporativas, além disso tem também uma demanda maior para viagens para participações em eventos".

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