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Artur Luiz Andrade   |   11/09/2014 12:06

Americano rico pesquisa, mas não compra em OTAs

Pesquisa realizada pela MMGY Global, empresa de marketing e comunicação em viagens e hospitalidade, aponta as tendências de viagens dos americanos afluentes. A enquete ouviu 1.250 viajantes ativos, com renda anual de mais de US$ 125 mil

PANROTAS / Emerson Souza
Pesquisa realizada pela MMGY Global, empresa de marketing e comunicação em viagens e hospitalidade, aponta as tendências de viagens dos americanos afluentes. A enquete ouviu 1.250 viajantes ativos, com renda anual de mais de US$ 125 mil, e mostra que eles pesquisam em OTAs, para ver preços e disponibilidade, mas não fecham o negócio nesses sites, preferindo o site de agências de viagens tradicionais ou mesmo a compra por telefone com essas agências.

Vinte por cento dos entrevistados prometem viajar mais que no ano anterior nos próximos 12 meses. Os destinos preferidos são o Havaí e os parques nacionais, nos Estados Unidos, e Itália, França e Inglaterra, na Europa. O Caribe, com destaque para as Ilhas Virgens Americanas e as Bahamas, continuam fortes na intenção de viagem dos entrevistados.

Outros destinos em evidência incluem a América do Sul e os considerados emergentes Austrália, Nova Zelândia e Fiji.

Familiares e amigos são a principal fonte de inspiração para viagens dos americanos afluentes. Sessenta por cento visitam sites de OTAs, mas apenas 30% fecham algum negócio nesses portais. Cerca de 25%, após a visita à OTA, fecham a compra em um site de agência tradicional e 20% recorrem à compra pelo telefone. E 20% dos viajantes contata diretamente um profissional de viagens para cuidar de todo o processo.

PAGAR MAIS
Ainda de acordo com a pesquisa, 50% dos entrevistados estão dispostos a pagar mais por uma melhor qualidade na hospedagem em hotéis e resorts e 30% por cabines de cruzeiros e luxo ou classes Premium em um voo. “Melhor e personalizado são palavras chaves para tentar atrair esse público, que está disposto a gastar mais em uma experiência de viagens melhorada”, disse o vice-presidente da MMGY Global, Steve Cohen.

OUTROS DETALHES DA PESQUISA
- Viajantes com renda anual de mais de US$ 250 mil tiveram uma média de 6,2 viagens de lazer em 2013. Eles planejam fazer 9% mais viagens no próximo ano. Os que ganham entre US$ 125 mil e US$ 249 mil tiveram média de 4,7 viagens de lazer e a intenção de viajar mais é de 4%.

- 75% querem relaxar e desacelerar nas viagens; 64% querem explorar novas cidades e atrações; 59% querem experimentar culturas diferentes e 54% querem dar um upgrade em suas relações pessoais.

- Os principais destinos de desejo nos Estados Unidos são as ilhas havaianas e região (63%), os parques nacionais americanos (61%), Honolulu (55%), Nova York (52%), San Francisco (51%), Florida Keys (49%) e Napa Valley (47%).

- Na Europa, para onde 60% dos entrevistados pretendem viajar nos próximos dois anos, os destinos escolhidos são Itália, Inglaterra e França. No Caribe, US Virgin Islands, Bahamas, Cayman Islands, St. Maarten e Aruba.

- 25% querem visitor a América do Sul e o México. Mais de 30% têm em mente a Oceania.

- 25% pretendem usar os serviços de um agente de viagens tradicional nos próximos dois anos, aumento em relação a pesquisa em 2013, que apontava 20%. A justificativa para a escolha de um agente de viagens inclui “sua habilidade para oferecer serviço de nível superior quando há algum problema, seu conhecimento dos destinos e fornecedores, ou sua habilidade para fazer reservas de viagens, algo considerado chato pelos clientes”.

- Mais de 30% dos viajantes afluentes visitou uma comunidade on-line ou um blog ou fórum de viagem nos últimos 12 meses para buscar informações e reviews. Cerca de 75% deles preferem ler reviews individuais a se basear somente em médias, apesar de não confiarem em estabelecimentos com médias baixas. Cerca de 60% confiam nas avaliações que veem on-line e mais de 50% desconfiam do excesso de reviews muito positivas.

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