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Marjori Schroeder   |   27/04/2007 13:48

Code-share Tam e Tap começará pelo Sudeste e Brasília

Code-share Tam e Tap comecara pelo Sudeste e Brasilia Os detalhes do code-share entre as companhias Tam e Tap foram anunciados neste manha,

PANROTAS / Emerson Souza
Manuel Torres e Fernando Pinto, da Tap, Marco Antonio Bologna e Paulo Castello Branco, da Tam
Manuel Torres e Fernando Pinto, da Tap, Marco Antonio Bologna e Paulo Castello Branco, da Tam
Os detalhes do code-share entre as companhias Tam e Tap foram anunciados neste manhã, em São Paulo. Dentro do cronograma do acordo, que terá início efetivo em julho, a Tap poderá vender os bilhetes da Tam com o código unificado apenas para os vôos que partem da região Sudeste e de Brasília. Ou seja, toda a operação da Tam nos aeroportos do Rio de Janeiro, São Paulo e da capital federal, incluindo os vôos internacionais para a América do Sul, estarão disponíveis em code-share nos sistemas de reservas de ambas empresas e também nos GDSs a partir de julho. “O interesse é que até o fim do ano, o code-share já esteja disponível também para distribuir os passageiros dos vôos que chegam no Nordeste”, afirmou o vice-presidente de Planejamento da Tam, Paulo Castello Branco. “O objetivo é que o code-share seja integral, assim como temos com a Air France e com a American Airlines”, completou o presidente da Tam, Marco Antonio Bologna.

Já no outro lado da parceria, a Tam começará a vender Lisboa, utilizando os vôos da Tap, com extensão para algumas cidades dentro de Portugal. No entanto, a previsão é de que este acordo seja estendido para a malha da companhia portuguesa em toda a Europa. Outra oportunidade de expansão do acordo poderá ser viabilizada quando a Tap finalizar a compra da Portugália. “A compra já foi assinada, mas estamos aguardando autorização da autoridade de concorrência, que deve sair em três semanas”, explicou o presidente executivo da Tap, Fernando Pinto.

A Tam aproveitou a oportunidade para clarear suas estratégias da companhia no internacional. Segundo Bologna, por enquanto está sendo mais produtivo a companhia fazer acordos bilaterais de código compartilhado a entrar em uma aliança. O presidente ainda reforçou o interesse de começar a voar para a Alemanha. Outro fator colocado foi sobre os possíveis acordos com companhias da Inglaterra e da Itália, destinos que a Tam voa diretamente do Brasil. “Nossa estratégia é sempre nos aliar aos principais players de cada mercado internacional que voamos. Por isso já estamos com conversas avançadas nos dois países que começamos a voar”, afirmou Bologna.
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