Marjori Schroeder   |   21/05/2007 15:39

Tam quer voar para a Alemanha ainda este ano

Tam quer voar para a Alemanha ainda este ano O interesse da Tam em iniciar um voo entre o Brasil e a cidade alema de Frankfurt foi reforcado

PANROTAS / Emerson Souza
Jens Bischof, vice-presidente para as Américas da Lufthansa, Götz Ahmelmann, vice-presidente de Alianças, Estratégia e Subsidiárias da Lufthansa, com Marco Antonio Bologna e Paulo Castello Branco
Jens Bischof, vice-presidente para as Américas da Lufthansa, Götz Ahmelmann, vice-presidente de Alianças, Estratégia e Subsidiárias da Lufthansa, com Marco Antonio Bologna e Paulo Castello Branco
O interesse da Tam em iniciar um vôo entre o Brasil e a cidade alemã de Frankfurt foi reforçado, hoje, durante a assinatura do memorando de entendimento entre a aérea brasileira e a companhia alemã Lufthansa. O acordo, assim como os anteriores anunciados pela Tam, será de compartilhamento de vôos em rotas internacionais e nacionais, além de integração entre os programas de milhagens Tam Fidelidade e Miles & More. “Fechar um acordo comercial como este é mais um apoio que a Tam encontrou para iniciar seus vôos para Frankfurt”, declarou o presidente da Tam, Marco Antonio Bologna. Atualmente, há 22 freqüências semanais para cada lado no acordo bilateral entre o Brasil e a Alemanha. A Lufthansa ocupa 20 freqüências semanais. Já do lado das nacionais, a Varig opera atualmente sete vôos por semana entre São Paulo e Frankfurt e tem mais dez freqüências congeladas no processo judicial. As duas restantes não têm dono, segundo o vice-presidente de Planejamento e Alianças da Tam, Paulo Castello Branco.

A Tam já entrou com pedido junto à Anac tanto para essas duas freqüências restantes quanto para um aumento do acordo bilateral. “Queremos voar ainda este ano para a Alemanha, mas essa operação independe do início do code-share com a Lufthansa. Assim como fizemos com a Tap, vamos comercializar os vôos da Lufthansa mesmo não operando na mesma rota”, completou Castello.

Segundo o estudo feito pela Tam sobre o mercado alemão, há um potencial anual de 200 mil passageiros entre o Brasil e a Alemanha, o que significa uma receita de US$ 180 milhões. Com o acordo com a Lufthansa, a Tam acredita que sua receita terá um incremento de US$ 10 milhões. “É válido lembrar que este acordo muito além de compartilhamento de vôos visam aumentar os benefícios para nossos passageiros”, enfatizou Bologna.

O vice-presidente para as Américas da Lufthansa, Jens Bischof, afirmou que este acordo demonstra ainda mais o interesse que a companhia tem na América do Sul. Bischof declarou ainda a grande satisfação que será se a Tam entrar para a Star Alliance, fato este reafirmado pela aérea brasileira não fazer parte dos planos atuais. “Quero dizer que a Tam será muito bem-vinda na Star Alliance, caso seja este o desejo da companhia”, completou Bischof. O vice-presidente afirmou ainda que a Lufthansa tem interesse de aumentar sua oferta no Brasil, mas que por enquanto o acordo bilateral não permite e a frota da companhia também não é suficiente para uma troca de aeronave.
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