Maria Izabel Reigada   |   11/04/2008 17:32

Varig suspende rotas para Europa e México

Varig suspende rotas para Europa e Mexico A Varig acaba de anunciar reestruturacao de sua malha internacional. A companhia suspende, no prox

PANROTAS / Emerson Souza
A Varig acaba de anunciar reestruturação de sua malha internacional. A companhia suspende, no próximo mês, operações para a Cidade do México, no México, e Madri, na Espanha, e, em junho, é a vez de Paris, na França. O primeiro vôo a ser suspenso será o da Cidade do México, dia 11, e, em seguida, dia 12, é a vez de Madri. A rota para Paris será suspensa em 9 de junho. Segundo comunicado da companhia, “a decisão estratégica foi tomada com base em uma análise cuidadosa de fatores externos e atributos competitivos do serviço oferecido pela Varig que estão afetando negativamente a consolidação da empresa nos mercados em questão”.

Segundo o comunicado da empresa, controlada pela Gol Linhas Aéreas Inteligentes, o objetivo é adequar-se melhor às condições de mercado, aumentando presença no Brasil e América do Sul, “concentrando esforços em segmentos onde possui vantagens competitivas”. O comunicado assegura o comprometimento da Varig em amparar os clientes que já compraram passagens para os destinos suspensos, com viagens de ida ou volta agendadas a partir das datas divulgadas. Para informações sobre reacomodação e demais dúvidas, a empresa disponibiliza os telefones 0800-728-7787 (cidades fora de São Paulo - capital); (11) 2164-2950 (bilhetes tarifados); (11) 5091-2649 (bilhetes Smiles), além da central de vendas: 4003-7000 (segunda a domingo, 24h por dia).

As medidas são tomadas um ano depois da compra da Varig pela Gol, presidida por Constantino de Oliveira Júnior (foto). “O fato de a aquisição da Varig ter ocorrido em um ano atípico para o setor mostra o quanto estamos dispostos e preparados para gerenciar adversidades, sem permitir que ocorrências pontuais abalem nosso plano estratégico de crescimento de longo prazo”, conclui o executivo, no comunicado que trata ainda dos custos operacionais no mercado internacional, destacando os constantes aumentos no preço do barril de petróleo.
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