Movida

Artur Luiz Andrade   |   26/08/2008 14:57

Cargo de vice-presidente comercial é extinto na Tam

Cargo de vice-presidente comercial e extinto na Tam Wagner Ferreira, que deixou a Tam este ano, foi o ultimo vice-presidente comercial da co

PANROTAS / Emerson Souza
Wagner Ferreira, que deixou a Tam este ano, foi o último vice-presidente comercial da companhia aérea. Isso porque o presidente David Barioni Neto (foto), que acaba de ter um almoço com a imprensa de turismo, acredita em uma gestão com menos VPs e mais próxima a ele. Segundo Barioni Neto, as áreas da antiga vice-presidência comercial (vendas, Tam Viagens e cargas) serão distribuídas entre as vice-presidências já existentes. São elas, a de Finanças e Gestão (com Líbano Barroso), Operações (com Fernando Sporleder), Técnica (Gabriel Isaac), MRO/Manutenção (Ruy Amparo), Planejamento e Alianças (Paulo Castello Branco) e Gestão de Pessoas e Conhecimento Guilherme Cavalieri).

Por enquanto, o próprio Barioni vem supervisionando essas áreas. Ele ainda não sabe quem ficará com que setor, mas Paulo Castello Branco, de Alianças e Estratégias, já responde interinamente por cargas. Um novo diretor de Cargas será contratado até o final da semana. Barioni já entrevistou dois candidatos, faltando apenas um terceiro, todos de fora da Tam, vindos por meio de headhunters.

Sobre o antigo diretor de Cargas, Marcelo Rodrigues, Barioni disse ser um ótimo profissional, com perfil empreendedor, mas que agora a empresa precisava de um outro tipo de liderança nessa área, com perfil mais voltado para gestão, normas e processos. “É uma área importante, com quase US$ 1 bilhão de faturamento anual, o que é mais que 88% do faturamento das empresas aéreas da América do Sul”, afirmou o presidente da Tam.

Sobre o comercial, ele diz que a Tam “está fazendo o mesmo, fortalecendo a área e o relacionamento com os agentes”. “Acho que o acordo da Tam com a Abav colocou o Brasil no primeiro mundo. O cliente tem de saber quanto paga pelos serviços, até para escolher entre uma ou outra agência. Não existe mais valor agregado no preço e sim o valor destacado por serviço”, explica.

“Há dois estilos de gerir uma empresa. O capilarizado, com um ou dois presidentes e 12 vice-presidências, que não é o meu. O meu é o modelo funilizado. Temos 58 bases e no final tudo termina em cinco ou seis pessoas. Gosto de ter a empresa na mão. E quando fui contratado verifiquei se isso casava com o que a família Amaro esperava para a companhia”, disse o presidente, que nos últimos dias tem se aproximado do trade em diversas reuniões. A próxima será dia 9, em São Paulo, com membros da ABGev.
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