Movida

Felipe Niemeyer   |   31/03/2010 21:24

"Investimentos já garantidos estabilizarão aeroportos"

O Conselho de Turismo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) deu início hoje, quarta-feira (dia 31), aos debates do macrotema Infraestrutura Turística e Macroeventos.

PANROTAS / Emerson Souza
O diretor do Snea, Ronaldo Jenkes, e o diretor de Engenharia e Meio Ambiente da Infraero, Jaime Parreira, durante palestra na reunião da CTur da CNC<br/>
O diretor do Snea, Ronaldo Jenkes, e o diretor de Engenharia e Meio Ambiente da Infraero, Jaime Parreira, durante palestra na reunião da CTur da CNC
O Conselho de Turismo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) deu início hoje aos debates do macrotema Infraestrutura Turística e Macroeventos (5° Jogos Mundiais Militares em 2011, Copa das Confederações 2013, Copa do Mundo 2014, 450 anos de Rio de Janeiro em 2015, Olimpíada 2016). Palestraram o diretor do Snea, Ronaldo Jenkes, e o diretor de Engenharia e Meio Ambiente da Infraero, Jaime Parreira, sobre o tema “A Infraestrutura aeroportuária”.

O Snea, entidade que representa as empresas de aviação, fez questão de deixar claro que não considera que a Copa do Mundo em 2014 seja o problema em relação à capacidade do País para absorver a demanda. “Até lá, as medidas paliativas adotadas pela Infraero darão conta do crescimento da demanda. Mas como ficaremos depois dos eventos, com uma estrutura aquém da necessidade da população?”, questionou Jenkes.

A Infraero, por sua vez, tranquilizou os presentes apresentando todo o planejamento da estatal pelos próximos anos, já projetando atender à demanda pós-Copa do Mundo. Segundo Parreira, além dos investimentos em curso, estão garantidos R$ 6,5 bilhões em investimentos em aeroportos entre 2011 e 2014 – R$ 5,3 bi só nos equipamentos das cidades-sede, “para deixar o setor aeroportuário estabilizado”. “Sabemos que a Copa é um soluço e que devemos dar conta do que vem pela frente, já levando em conta que teremos que sair de um passivo, para chegarmos a 2014, no mínimo, estabilizados para atender a demanda futura”, explicou.

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