Recife é visitada dentro do Vivências do Brasil

Recife e Olinda são cases de turismo. Foi esse o consenso alcançado pelos participantes do programa de benchmarking Vivências do Brasil, que retornou no fim de semana da viagem às duas cidades pernambucanas. Executado pela Abav, o programa do Ministério do Turismo e do Sebrae promoveu a observação do resultado dos programas e projetos desenvolvidos nos destinos dentro do segmento de turismo cultural. Para isso, foram realizadas visitas técnicas aos principais pontos turísticos das cidades, além de reuniões com representantes da iniciativa privada, como hoteleiros, e do poder público.


De acordo com representantes do poder público, desde 2007 são realizados nacionalmente workshops para promoção do turismo em Pernambuco entre agentes de viagens e operadoras. Foi criada legislação específica para garantir a preservação do patrimônio histórico-cultural de Recife e Olinda. Os profissionais puderam tomar contato, ainda, com projetos como “O Fuçador”, que promove concursos entre estudantes de turismo e administração de Recife para identificar pontos da cidade que tenham potencial turístico ou reestruturar os já existentes, e o programa “Taxista amigo do turista”, com aulas de inglês e espanhol para taxistas que atuam nos aeroportos do Recife.

De acordo com o diretor de Receptivo da Abav Nacional, que participou da viagem, Jean Paul Gonze, “Recife é um produto muito bom para ser explorado porque tem história, natureza e a terceira mais importante gastronomia do Brasil, segundo informações da Abrasel”, disse. Para a representante do Sebrae, Juliana Gregory, o que mais chamou a atenção foi a capacidade de trabalhar o destino de forma integrada. “Nós percebemos um envolvimento muito grande dos empresários em conjunto com o setor público e a comunidade na promoção segmentada do destino, ressaltando sempre o aspecto cultural”, disse. Do Ministério do Turismo, Rosiane Rockenback, elogiou o trabalho de qualificação de guias, taxistas e profissionais que atuam nos pontos turísticos. “Eles estão muito conscientes da riqueza histórica do Estado e conseguem passar a informação com propriedade”, afirmou.