Beatrice Teizen   |   18/03/2021 14:25

Ocupação hoteleira nos EUA atinge nível mais alto em um ano

De acordo com a STR, as mudanças percentuais ano a ano são agora mais favoráveis para o setor

A STR acaba de divulgar que a ocupação semanal de hotéis nos Estados Unidos atingiu seu nível mais alto em um ano – quando foi decretada a pandemia de covid-19 –, de acordo com os dados mais recentes considerados até 13 de março.

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Ocupação hoteleira nos Estados Unidos atinge nível mais alto em um ano
Ocupação hoteleira nos Estados Unidos atinge nível mais alto em um ano
De 7 a 13 de março, a ocupação hoteleira registrou 52,1%, uma queda de 1,4% em comparação com a mesma semana de 2020. Já a taxa média diária foi de US$ 102,62, uma diminuição de 14,5% em relação ao mesmo período no ano passado, e a receita por quarto disponível (RevPAR) atingiu US$ 53,45 – uma retração de 15,5%.

De acordo com a STR, as mudanças percentuais ano a ano são agora mais favoráveis, pois as comparações mudaram para semanas afetadas pela pandemia a partir de 2020. Quando indexados contra os níveis de 2019, os EUA recuperaram entre 70% e 75% da ocupação nas últimas semanas.

A Flórida, auxiliada pelas férias de primavera e pela Semana da Bicicleta, foi a que apresentou os melhores níveis em relação a ganhos de ocupação semanais. Entre todos os mercados analisados pela companhia, Daytona Beach, Gatlinburg, Myrtle Beach, Santo António, Greensboro e a região de Panhandle mostraram crescimento de dois dígitos em relação à semana anterior, o que reflete uma nova reabertura em todo o país.

Todos, exceto sete estados, viram ganhos semana após semana e seis registraram aumento de ocupação em mais de cinco pontos percentuais. Entre os 25 principais mercados, Tampa obteve o nível de ocupação mais alto, de 72,7%. Já os 25 níveis de ocupação mais baixos foram notados em Boston (33,6%) e Minneapolis (33,9%).

Os dados agregados dos 25 principais destinos mostraram ainda uma ocupação ligeiramente menor (49,8%), mas taxa média diária mais alta, de US$ 109,06, do que todos os outros. Os principais mercados continuam a mostrar as lacunas mais consideráveis na ocupação atual versus a de 2019.

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