Artur Luiz Andrade   |   12/02/2021 12:10
Atualizada em 12/02/2021 12:15

Divisão de parques da Disney perde R$ 119 milhões no trimestre

3 parques fechados e limite de capacidade influenciaram no resultado

Disney
Disneyland continua fechada
Disneyland continua fechada
A divisão de Parques, Experiências e Produtos da Disney reportou vendas de US$ 3,6 bilhões no último trimestre do ano (primeiro de seu ano fiscal) e um impacto de US$ 2,6 bilhões no negócio. Foi uma queda de 53% em receita sobre o mesmo período em 2019, quando a pandemia ainda não havia chegado ao planeta. As perdas do setor, que ainda conta com um parque fechado, a Disneyland, da Califórnia, foi de US$ 119 milhões. Contando os parques dos Estados Unidos, a queda de receita foi de 70%, exatamente por conta do fechamento prolongado de Disneyland, que, inclusive, virou um hub de vacinação na região. Os parques de Paris e de Hong Kong também tiveram períodos fechados no trimestre em avaliação.

A vacinação, aliás, é que vai determinar o ritmo da volta à normalidade nos parques, segundo declaração do CEO da Disney, Bob Chapek. Isso inclui o aumento da capacidade dos parques e a reabertura de Disneyland, além da volta de eventos e atrações suspensos pela pandemia. A previsão nos Estados Unidos é de que a população que queira estará 100% vacinada em abril deste ano (se pensarmos que no Brasil sequer temos previsão, há um horizonte bem melhor para a Disney nos Estados Unidos). Chapek acredita que o distanciamento social e o uso de máscaras só deverão deixar nossa rotina em 2022.

A Walt Disney Company registrou receita de US$ 16,2 bilhões no trimestre, mais que os US$ 15,9 bilhões no trimestre em 2019, muito graças à performance do Disney+, que chegou a 95 milhões de assinantes (a previsão inicial era de que a marca de 90 milhões fosse atingida em quatro anos). Somando a Hulu e ESPN Plus chega-se a 146,4 milhões de assinantes (contra 203 milhões da Netflix globalmente).

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