Beatrice Teizen   |   22/11/2023 16:22

Associar Turismo e esporte é olhar para o século 21, diz Freixo

Presidente da Embratur participou da 1ª Conferência Rio Cidade Olímpica, nesta terça-feira (21)

Divulgação/Alexandre Macieira
Marcelo Freixo, presidente da Embratur
Marcelo Freixo, presidente da Embratur

Em 2023, o Estado do Rio de Janeiro destinou mais de R$ 150 milhões para a realização de eventos esportivos por meio da lei de incentivo aos esportes. A informação foi dada pelo secretário estadual de Esporte, Rafael Picciani, na 1ª Conferência Rio Cidade Olímpica.

O evento, promovido pelo Visit Rio Convention Bureau, nesta terça-feira (21), contou com a participação do presidente da Embratur, Marcelo Freixo, e representantes do governo municipal, comitês olímpicos e especialistas.

Picciani enfatizou que a programação da Conferência representa uma oportunidade para ampliar a visão do Rio de Janeiro como a capital dos grandes eventos e destacou a importância do Visit Rio CVB e outras entidades do Turismo para contribuir com o fortalecimento do poder público por meio de seus instrumentos.

Segundo ele, o calendário de eventos para 2024 vai impulsionar tanto o esporte quanto o movimento econômico. "Esse ano, tivemos o retorno do Pré-Olímpico de vôlei, e em 2024 vamos receber etapas da Liga das Nações no Maracanãzinho, local que é um símbolo para o esporte brasileiro", disse o secretário de Estado.

O Rio de Janeiro está atualmente na disputa para sediar eventos de grande importância, como os mundiais de Tiro Esportivo em 2025, a Copa Feminina de Futebol e o Torneio de Tênis de Mesa, ambos previstos para 2027. Além disso, a cidade também se candidatou para receber a segunda edição do Mundial de Corrida de Rua em 2026. A primeira edição desta competição ocorreu este ano, na Estônia.

Para o presidente da Embratur, associar Turismo e esporte é olhar para o século 21. "Essa associação reflete uma abordagem consciente sobre pensar modelos de desenvolvimento que gerem emprego e renda de maneira sustentável. E é exatamente isso que o evento propõe. A Embratur está comprometida com essa causa e certamente poderemos desenvolver diversas iniciativas em conjunto", disse Freixo.

"Até um evento ser concretizado, existe todo um esforço nos bastidores, que reúne poder público e privado para captação dessas atrações. Discutir estratégias que possam aprimorar esse processo junto a essas iniciativas é de extrema importância, e sem dúvidas, a bandeira de cidade olímpica qualifica o Rio nessa etapa", afirmou o presidente-executivo do Visit Rio Convention Bureau, Carlos Werneck.

Destino para competições

A secretária municipal de Turismo, Daniela Maia, elencou pontos que fazem do Rio um destino para competições. "Já temos uma vocação natural para o Turismo e a cidade foi beneficiada com o olhar político para o esporte. O Pan-Americano foi o pontapé inicial para essa campanha de nos tornarmos uma cidade olímpica e, posteriormente, recebemos os Jogos de 2016. Isso proporcionou uma visibilidade mundial, deixando um legado que facilita a atração de novos eventos esportivos", pontuou.

Já a subsecretária-executiva de esportes do município, Anna Laura Secco, compartilhou iniciativas destinadas a fomentar a prática esportiva na cidade, outro caminho para manter o legado olímpico. "Temos 28 vilas olímpicas distribuídas pela cidade, instalações que nos enchem de orgulho, sendo berço de atletas que representaram a cidade em competições ao redor do mundo".

Para discutir a relevância das competições esportivas internacionais no desenvolvimento do esporte brasileiro, foi realizado um painel com representantes das Confederações Brasileiras de Vôlei (CBV), Atletismo (CBAt) e Canoagem (CBca). Iniciativas como Instituto UEVOM (Maré), Projeto Grael e Instituto Yduqs debateram o impacto do esporte na inclusão e transformação social em conjunto com a Superintendência de Desportos do Estado do Rio De Janeiro (SUDERJ).

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