Henrique Santiago   |   08/03/2018 12:44

"Quero viver em um país normal", diz Magda no ECB

Presidente da Braztoa pede mais respeito às diferenças

Emerson Souza
O 49º Encontro Comercial Braztoa acontece até as 18h30 de hoje
O 49º Encontro Comercial Braztoa acontece até as 18h30 de hoje
A presidente da Braztoa, Magda Nassar, tem um pedido que pode parecer ilusório à primeira vista, mas reflete a vontade uma boa parcela dos brasileiros. "Eu quero viver em País normal", disse no início do 49º Encontro Comercial Braztoa, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo.

Após clamar por mais voz às mulheres, a dirigente aproveitou o ensejo para lembrar aos presentes do voto consciente em ano de eleição. Sem apresentar predileção por algum partido ou candidato, Magda declarou que não quer mais viver no “Brasil do futuro” e de respeito às diferenças.

“Eu quero viver em um País que seja normal ser homossexual, ter uma crença e não apanhar na rua por isso, de torcer para um time e não morrer por isso. O normal é igualdade e respeito, sem que eu tenha que levantar bandeiras todos os dias”, afirmou, aos aplausos dos presentes.

Enquanto colaboradora, ela relembrou que o turismo LGBT será a bola da vez. A entidade irá trabalhar, em parceria com a PANROTAS Editora, na realização do Experiência LGBT, que acontecerá no Unibes Cultural, em São Paulo, em 21 de agosto deste ano. Essa inovação, segundo pontuou Magda, tem sido uma das frentes da Braztoa ao proporcionar experiências diferenciadas.

“Vamos entrar em todos os segmentos, em todos os nichos. Não existe internet que atenda tão bem quanto nós, os operadores.”

Ao recorrer a números, a mandatária revelou que as operadoras associadas tiveram uma receita de R$ 12,2 bilhões em 2017, número superior aos R$ 11 bilhões frente ao ano anterior. Os detalhes do anuário serão revelados no Encontro Comercial Braztoa do Rio de Janeiro, no Bolsa Rio, daqui a exatamente duas semanas.

Outro pedido recorrente de Magda é a priorização do Turismo em Brasília. Ela acredita que o setor pode ser responsável por liderar uma guinada na economia, mas é preciso que existam dois pontos fundamentais: coragem e comprometimento. “Como eu vou trazer turistas aqui com surto de febre amarela, com a violência que vivemos e com a falta de investimento em educação que temos?”, finalizou.

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