Leonardo Ramos   |   08/03/2018 18:27

Confiança do empresário paulistano é a maior desde 2014

Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC), da Fecomercio SP, atinge maior índice em fevereiro dos últimos três anos

Pixabay
O indicador econômico da Fecomercio-SP revelou, nesta quinta (8), que o nível de confiança do comerciante da capital paulista atingiu o maior patamar em fevereiro desde janeiro de 2014. Trata-se do segundo mês seguido de alta do índice.

O medidor, chamado Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) - que contempla as percepções do setor em relação ao seu segmento, à sua empresa e à economia do País - ficou em 114,6 pontos, aumento de 3,5% em relação a janeiro, quando era de 110,7 pontos. Na comparação com o mesmo mês de 2017, a alta foi de 23,6%.

Apurado mensalmente pela Fecomercio-SP, o ICEC varia de zero (pessimismo total) a 200 pontos (otimismo total), ou seja, hoje o empresário paulistano está mais confiante em uma melhora da economia do que em uma piora.

Entre as empresas com até 50 funcionários, o ICEC em fevereiro atingiu 114,1 pontos, alta de 3,6% em relação ao mês anterior. Nas companhias com mais de 50 empregados, houve alta de 1,6%, passando de 132,2 pontos em janeiro para 134,3 pontos em fevereiro, o maior patamar desde abril de 2014. No comparativo anual, tanto as pequenas como as grandes empresas registraram crescimento na confiança, de 23,8% e 18,8%, respectivamente.

Já o Índice de Expectativas do Empresário do Comércio (IEEC), também da Fecomercio SP, cresceu 1,6%, passando de 151 em janeiro para 153,4 pontos em fevereiro, o maior nível desde dezembro de 2013. Em relação a fevereiro do ano passado, quando atingiu 140,1 pontos, houve alta de 9,6%. O Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC), por fim, avançou 2,3% ao passar de 94,4 em janeiro para 96,5 pontos em fevereiro, o maior patamar desde dezembro de 2014. Em relação ao mesmo mês de 2017 (78,2 pontos), o crescimento foi de 23,4%.

"O crescimento constante da confiança dos empresários ao longo de 2017 vem em consonância com a recuperação das vendas e se manteve nesse primeiro bimestre de 2018 também por causa dos bons resultados das vendas de Natal, além das perspectivas otimistas para 2018", afirmou a entidade em comunicado.

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