Danilo Teixeira Alves   |   24/06/2019 13:56

Agências de viagens devem faturar mais em 2019, aponta MTur

De acordo com dados do mais recente estudo do MTur, 61% das agências afirmaram que já notaram um cenário de crescimento no faturamento para 2019.

Uma pesquisa inédita realizada pelo Ministério do Turismo com cerca de duas mil agências de viagens de todo o País apontou que, na perspectiva para os próximos seis meses, 61% das entrevistadas já notaram um cenário de crescimento no faturamento para 2019 e 17,8% indicaram a possibilidade de contratação de novos funcionários em suas respectivas empresas.

Emerson Souza

A percepção é mais otimista que nos três primeiros meses do ano, quando as agências registraram perspectiva de 7% no crescimento do número de empregados, 36% de aumento na demanda de serviços ofertados, e 30% no faturamento.

Para o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, a sondagem configura um excelente balizador das políticas públicas que vem sendo desenvolvidas nestes cinco meses de gestão. “Precisamos monitorar o comportamento do setor turístico brasileiro e ver se as ações chegam na ponta. Os resultados demonstram uma perspectiva otimista para os meses seguintes e fundamental aos próximos passos”, ressalta. “Sinal de que estamos no caminho certo. O aumento da geração de empregos é realidade comprovada com esta pesquisa. O turismo no centro da agenda econômica proporciona isso”, completou.

DEZ MAIS PROCURADOS

A sondagem revelou também os dez destinos mais procurados em viagens nacionais nos meses de junho e julho deste ano. Fortaleza (CE), Maceió (AL), Natal (RN), Gramado (RS), Rio de Janeiro (RJ), Porto Seguro (BA), Ipojuca (PE), São Paulo (SP), Salvador (BA) e Campos do Jordão (SP) estão nas 10 primeiras posições, respectivamente.

Na composição do público, os casais com filhos correspondem ao maior número (37%) dos viajantes que utilizam agências de viagens, seguidos dos casais, com 22%, e viagens em família, com 21%. Sol e praia (49%) é o principal destino demandado pelos turistas. Destinos culturais e com títulos de patrimônio histórico ficam com o segundo lugar (16%), enquanto viagens a trabalho (10%) e por ecoturismo (9%) ocupam a terceira e quarta posições.

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