Artur Luiz Andrade   |   31/03/2021 10:57
Atualizada em 31/03/2021 11:03

Viagens internacionais caem 87% em janeiro; quando virá a retomada?

Retomada, segundo a OMT, será no segundo semestre, começando em julho ou setembro

Divulgação Heathrow
Heathrow Airport
Heathrow Airport
O ano de 2021 continuou a tendência de queda vertiginosa nas viagens internacionais, iniciada em janeiro de 2020, com os primeiros casos de covid-19 na Ásia. Segundo dados da Organização Mundial do Turismo, as chegadas internacionais no mundo caíram 87% em janeiro passado, na comparação com o mesmo mês em 2020.

Para o restante do ano, a OMT se mantém cautelosa e pede por uma coordenação e padronização dos protocolos de viagens entre os países.

De acordo com a organização, 32% de todos os destinos globais ainda estão fechados para turistas internacionais (dados de fevereiro), o que significa que o primeiro trimestre de 2021 continuará sendo desafiador e com quedas monumentais nos índices. A previsão é de um primeiro trimestre com 85% menos viagens internacionais (uma perda de 260 milhões de viagens). Mas e o restante do ano? Como vai se comparar com os meses pré-pandemia, em 2019, já que de março em diante em 2020, as quedas foram constantes e bem altas?

RETOMADA
A reação das viagens internacionais, segundo a OMT, só virá no segundo semestre, com o fim das restrições dos países, o sucesso do programa de vacinação e a introdução de protocolos padronizados, como o Digital Green Certificate planejado pela Comissão Europeia.

Na comparação com 2020, a expectativa é chegar a julho com 66% de aumento nas viagens internacionais, infelizmente comparando com julho de 2020. Nesse cenário, as viagens ainda estariam 55% abaixo dos níveis de julho de 2019.

Em um segundo cenário, mais desafiador, a OMT prevê 22% de crescimento em setembro (sobre 2020), com 67% menos viagens que 2019.


OMT


REGIÕES
Ainda sobre os dados de janeiro de 2021, todas as regiões apresentaram quedas, com a Ásia-Pacífico registrando o maior índice: -96%. Europa e África caíram 85% e o Oriente Médio 84%. Os melhores resultados ficaram com as Américas, com queda de 79%, um índice melhor que o do último trimestre do ano.


OMT



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