Diego Verticchio   |   23/05/2016 12:39

Pesquisa revela perfil das agências de viagens do Rio

No Estado do Rio de Janeiro, destinos nacionais são os produtos mais comercializados nas agências, seguidos por destinos internacionais e cruzeiros marítimos. Troca de câmbio em agências de viagens e viagens de intercâmbio, no entanto, são os dois produtos menos comercializados.

No Estado do Rio de Janeiro, destinos nacionais são os produtos mais comercializados nas agências, seguidos por destinos internacionais e cruzeiros marítimos. Troca de câmbio em agências de viagens e viagens de intercâmbio, no entanto, são os dois produtos menos comercializados. Esses dados fazem parte de uma pesquisa inédita feita pela Associação Brasileira de Agências de Viagens do Rio de Janeiro (Abav-Rio), que tem como intuito traçar um raio-x dos seus associados.

A pesquisa faz parte do plano estratégico da presidente da entidade, Cristina Fritsch. “Para que possamos fazer uma gestão mais direcionada é importante conhecermos os segmentos dos nossos associados e os produtos que mais comercializam. Desta forma, poderemos atuar de maneira mais pontual na busca de melhorias e de cursos de capacitação”, destacou.

Das 116 empresas que participaram, 38,79% são agências de viagens, 24,14% são agências de viagens com frotas própria, 25% são operadoras, 0,86% são consolidadoras e 11,21% trabalham exclusivamente com câmbio, eventos ou oferecem o serviço de Destination Management Company (DMC). Os destinos nacionais são os produtos mais comercializados (74,14%), seguido de destinos internacionais (56,03%), cruzeiros marítimos (40,52%), Ecoturismo (36,21%), Turismo para Terceira Idade (34,48%), Turismo de Aventura (33,62%), excursões com frota própria (23,28%), intercâmbio (18,10%) e câmbio (6.03%).

Outra demanda indicada na pesquisa é a necessidade de desenvolver mais ações direcionadas para as agências de receptivo, que demonstraram se sentirem preteridas nas gestões anteriores.

“Percebemos que as agências de receptivo não se sentem bem atendidas pela entidade e queremos mudar essa percepção. Vale ressaltar que, desde que assumimos a atual gestão, conseguimos importantes vitórias nesse segmento, como o entendimento para a organização do Pier Mauá durante a alta temporada e publicação da Portaria do Detro, que estava tramitando há 12 anos”, finalizou a dirigente.

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