Da Redação   |   26/11/2014 18:36

Obras no Aeroporto de Vitória terão redução de R$ 412 mi

As obras de ampliação no Aeroporto de Vitória serão retomadas, depois que a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), por determinação do Tribunal de Contas da União, contratou uma nova empreiteira, por meio de

DA AGÊNCIA BRASIL


As obras de ampliação no Aeroporto de Vitória serão retomadas, depois que a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), por determinação do Tribunal de Contas da União, contratou uma nova empreiteira, por meio de Regime Diferenciado de Contratação (RDC). Segundo o ministro do TCU Benjamin Zymler, a ação do tribunal permitiu redução de R$ 412 milhões no valor total da obra.

Em fevereiro deste ano, a Infraero e o consórcio então responsável pela execução das obras propuseram a retomada do empreendimento pelo valor global de R$ 958 milhões. No entanto, uma análise da Secretaria de Fiscalização de Obras de Infraestrutura Urbana do TCU apontou a existência de R$ 248 milhões de sobrepreço, o que motivou determinação do tribunal para que a Infraero fizesse nova licitação para a execução das obras.

As principais irregularidades encontradas nas obras, que são fiscalizadas pelo TCU desde 2006, são relacionadas a sobrepreço e a projetos deficientes. A Infraero publicou um novo edital com orçamento revisado e a fase de lances aconteceu na última quinta-feira (20). O menor preço ofertado foi de R$ 546 milhões, o que resulta em redução de R$ 412 milhões, quando comparado com o orçamento inicialmente proposto. O novo prazo para execução das obras é 914 dias, cerca de dois anos e meio.

“Apesar do caminho árduo percorrido até a deliberação de nova licitação, resta demonstrado cabalmente que não seria razoável permitir a retomada do contrato para as obras em questão pelo valor de R$ 958 milhões, proposto pelo consórcio e validado pela Infraero”, disse Zymler.

As obras no aeroporto de Vitória iniciaram em 2005, mas foram paralisadas três anos depois por determinação do TCU, que encontrou falhas no contrato. Inicialmente, o custo do empreendimento era estimado em R$ 337 milhões.

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