Bologna critica modelo de Programa de Aviação Regional
Ao anunciar hoje os planos na aviação regional da Tam, o presidente do Conselho de Administração da Tam S.A., Marco Antonio Bologna, foi enfático ao afirmar que o plano da companhia para o setor não depende de subsídios – que
“Nosso plano de aviação regional vai, principalmente, alimentar nossos voos, não nos trechos regionais, mas em nossa malha completa”, afirmou. “É com essa lógica que apresentamos nosso plano para o setor, com a aquisição de 30 novos aviões para esse segmento. Queremos aviões de nova geração, os e-jets, com entr 75 e 110 assentos”, continuou.
Durante a apresentação do plano, Bologna destacou que a Tam sempre posicionou-se contrária aos subsídios. “Defendemos que os recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac) sejam utilizados para desenvolver infraestrutura. Esses subsídios podem criar discrepâncias. Deve-se tomar cuidado com a fórmula para que eles estimulem, de fato, a aviação regional”, ressaltou.
Bologna falou ainda da não inclusão do transporte de cargas no texto que cria o Programa de Aviação Regional, aprovado pelo Congresso. “Colocamos essa questão nas conversas em que fomos convidados a ter com o governo, mas ela não foi considerada. Apenas a tarifa do passageiro é subsidiada”, lembrou. Ele disse ainda que, para a Tam, o teto para considerar um aeroporto como regional deveria ser a movimentação de um milhão de passageiros/ano. "E não os 600 mil passageiros/ano que diz o texto. Somente para a Amazonia Legal abriu-se uma exceção, de 800 mil passageiros/ano", apontou.