Movida

Maria Izabel Reigada   |   19/12/2014 17:44

Bologna critica modelo de Programa de Aviação Regional

Ao anunciar hoje os planos na aviação regional da Tam, o presidente do Conselho de Administração da Tam S.A., Marco Antonio Bologna, foi enfático ao afirmar que o plano da companhia para o setor não depende de subsídios – que

PANROTAS / Emerson Souza
Ao anunciar hoje os planos na aviação regional da Tam, o presidente do Conselho de Administração da Tam S.A., Marco Antonio Bologna (foto), foi enfático ao afirmar que o plano da companhia para o setor não depende de subsídios – que foram garantidos com a aprovação da MP que inclui texto sobre a aviação regional, nesta semana, no Congresso. “A aviação regional foi a nossa origem e está no DNA da Tam. Queremos deixar claro que o crescimento da aviação vem principalmente dos mercados de menor densidade”, disse.

“Nosso plano de aviação regional vai, principalmente, alimentar nossos voos, não nos trechos regionais, mas em nossa malha completa”, afirmou. “É com essa lógica que apresentamos nosso plano para o setor, com a aquisição de 30 novos aviões para esse segmento. Queremos aviões de nova geração, os e-jets, com entr 75 e 110 assentos”, continuou.

Durante a apresentação do plano, Bologna destacou que a Tam sempre posicionou-se contrária aos subsídios. “Defendemos que os recursos do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac) sejam utilizados para desenvolver infraestrutura. Esses subsídios podem criar discrepâncias. Deve-se tomar cuidado com a fórmula para que eles estimulem, de fato, a aviação regional”, ressaltou.

Bologna falou ainda da não inclusão do transporte de cargas no texto que cria o Programa de Aviação Regional, aprovado pelo Congresso. “Colocamos essa questão nas conversas em que fomos convidados a ter com o governo, mas ela não foi considerada. Apenas a tarifa do passageiro é subsidiada”, lembrou. Ele disse ainda que, para a Tam, o teto para considerar um aeroporto como regional deveria ser a movimentação de um milhão de passageiros/ano. "E não os 600 mil passageiros/ano que diz o texto. Somente para a Amazonia Legal abriu-se uma exceção, de 800 mil passageiros/ano", apontou.

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