Danilo Teixeira Alves   |   02/01/2015 11:27

Anac: 60% das passagens custaram menos de R$300

A Anac divulgou hoje a 30ª Edição do Relatório de Tarifas Aéreas Domésticas, referente ao primeiro semestre de 2014. No período, a tarifa média praticada foi de R$ 324,45, valor 0,53% superior à tarifa média do mesmo período de 2013, em termos reais.

A Anac divulgou hoje a 30ª Edição do Relatório de Tarifas Aéreas Domésticas, referente ao primeiro semestre de 2014. No período, a tarifa média praticada foi de R$ 324,45, valor 0,53% superior à tarifa média do mesmo período de 2013, em termos reais. De acordo com os dados apresentados, a maioria dos assentos comercializados no primeiro semestre de 2014 (mais de 60%) corresponderam a tarifas inferiores a R$ 300, enquanto 14,5% do total de assentos comercializados ao público adulto em geral corresponderam a valores inferiores a R$ 100. Tarifas superiores a R$ 1.500 responderam por 0,54%.

O primeiro semestre de 2014 foi o quarto semestre consecutivo em que o indicador de tarifa média registra variação positiva. No entanto, os meses de janeiro, março, maio e junho registraram redução no primeiro semestre deste ano em relação aos mesmos meses de 2013.

A valorização do dólar em relação ao Real, observada desde o segundo semestre de 2011, e a alta histórica do preço do barril de petróleo têm impactado o transporte aéreo, por serem diretamente relacionados aos custos com combustível, arrendamento, manutenção e seguro de aeronaves. Tais custos representaram mais da metade (56%) dos custos e despesas de voo totais da indústria no primeiro semestre do ano passado.

O Yield Tarifa Aérea Média Doméstica Real – valor médio que o passageiro paga por quilômetro voado em território brasileiro –, no primeiro semestre de 2014, foi apurado em R$0,30. Este valor representou alta de 1,62% em relação ao mesmo período de 2013. Quando confrontado o Yield Tarifa Aérea Médio Doméstico Real do primeiro semestre de 2014 com aquele apurado no mesmo período de 2005, considerando a série de rotas monitoradas desde 2002, verifica-se uma redução de 58,4%.

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