Artur Luiz Andrade   |   26/03/2015 11:15

Menos de 0,5 ponto separa Tam e Gol no doméstico

Fevereiro ainda foi um bom mês para as empresas aéreas nacionais: a demanda cresceu 4,1%, a oferta 4,8% e a ocupação fechou em 80,1% (contra 80,6% do mesmo mês em 2014). São dados positivos, divulgados pela Abear, mas que acendem a luz de alarme: a demanda cresceu mais que a oferta

Fevereiro ainda foi um bom mês para as empresas aéreas nacionais: a demanda cresceu 4,1%, a oferta 4,8% e a ocupação fechou em 80,1% (contra 80,6% do mesmo mês em 2014). São dados positivos, divulgados pela Abear, mas que acendem a luz de alarme: a demanda cresceu mais que a oferta e os presidentes da Gol, Azul e Avianca, durante o Fórum PANROTAS, já anunciaram o que vem por aí: reduções tarifárias, redução de oferta e possivelmente de demanda e planos mais conservadores de expansão.

“A partir de agora se inicia uma etapa de maior atenção para o setor, que nesse ano inclui novamente o desafio da volatilidade do câmbio, que impacta diretamente nossos custos. Aliado a isso, há o compasso de espera da economia, que altera o comportamento do segmento corporativo, que já teve forte retração durante os dois primeiros meses do ano”, analisa o presidente da Abear, Eduardo Sanovicz. “Vamos aguardar os resultados de março, que serão um indicativo para o restante do ano, para ver como nossas perspectivas podem ser afetadas”.

Na divisão do mercado, a Tam voltou à liderança do segmento doméstico em fevereiro, com 36,82% de participação. A Gol seguiu próxima, com 36,39%. Azul, com 17,66%, e Avianca, com 9,13%, obtiveram pequenos aumentos de share em relação ao mesmo mês de 2014. “Esses números da disputa pela preferência dos clientes traduzem a acirrada competitividade, estabelecida na aviação nacional com a liberdade tarifária. O maior beneficiado é o consumidor, que ganhou em acessibilidade, comodidade e segurança nas viagens de média e longa distância pelo país”, disse Sanovicz.

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