Diego Verticchio   |   28/01/2016 14:24

Lusanova flexibiliza pagamento e oferece wi-fi gratuito

As novidades ficam por conta do wifi nos ônibus e hotéis, que passam a ser gratuitos durante toda viagem, e na flexibilização do pagamento, podendo dar 20% do valor total como entrada e o resto dividido em nove parcelas iguais

A operadora Lusanova está realizando uma série de eventos pelo País para apresentar detalhes da nova temporada (2016/17), que conta com 120 circuitos pela Europa, todos com saídas garantidas e guias em português. As novidades ficam por conta do wifi nos ônibus e hotéis, que passam a ser gratuitos durante toda viagem, e na flexibilização do pagamento, podendo dar 20% do valor total como entrada e o resto dividido em nove parcelas iguais.

As facilidades chegam para encorajar ainda mais o turista brasileiro a viajar para Europa, principalmente agora que tem que pagar mais uma taxa extra.

"Estamos na expectativa do IRRF baixar para 6%. Se isso acontecer fica razoável, se não fica difícil a operação para nós, operadores, e vocês, agentes de viagens", falou o diretor da Lusanova, Daniel Marchante, em evento de capacitação no Rio de Janeiro, nesta manhã.

Para este ano a Lusanova está apostando também nos circuitos exóticos, segmento que registrou crescimento de 40% em 2015 comparado com 2014. Ano passado a operadora transportou 35 mil brasileiros - 96% para circuitos europeus.

"Exóticos têm crescido, mas ainda é um segmento muito distante se comparado às viagens para Europa. O brasileiro é muito ligado a Europa e isso não vai mudar", disse o diretor-presidente da operadora, Luis Lourenço (foto).

VENDAS
Atuando no Brasil há 20 anos, a Lusanova se prepara para viver seu primeiro ano de queda nas vendas. Embora tenha lançado novidades nos circuitos, o diretor-presidente Luis Lourenço está um pouco desacreditado em relação a 2016.

"Os políticos brasileiros fazem um lobby muito grande incentivando o turismo interno. Eles não estão errados, isso é comum em quase todos os países, mas não estávamos esperando por mais essa taxa. Somado a isso você tem a desvalorização cambial do real frente ao dólar e euro. São vários fatores que inibem a viagem, mas não quer dizer que será um ano perdido já que os brasileiros não deixam de viajar", explicou Lourenço.

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