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Henrique Santiago   |   01/02/2016 09:56

Rio é a cidade que mais cresce com vinda de estrangeiros

O Rio de Janeiro é a única cidade brasileira entre as 100 que mais receberam estrangeiros em 2014. Os dados são da Euromonitor International, que lançou o relatório Top City Destinations, o qual aponta Ásia e Europa como as regiões mais desejadas pelos viajantes de todo o mundo.

PANROTAS / Emerson Souza
O Rio de Janeiro é a única cidade brasileira entre as 100 que mais receberam estrangeiros em 2014. Os dados são da Euromonitor International, que lançou o relatório Top City Destinations, o qual aponta Ásia e Europa como as regiões mais desejadas pelos viajantes de todo o mundo.

Presente na 80º posição, a Cidade Maravilhosa recebeu 2,44 milhões de visitantes de outros países. Está atrás de cidades como Amsterdã (27º), Orlando (34º), Sidney (57º) e desconhecidas do brasileiro, a exemplo de Riade (Arábia Saudita), Antalya (Turquia) e Pattaya (Tailândia). A evolução, em comparativo com 2013, é a maior registrada: 46,6%. No ano anterior, o Rio de Janeiro recebeu 1,66 milhão.

A América Latina é a região com menos representantes entre os top 100. São apenas seis na lista, Cancun (44º), Lima (45º), Punta Cana (65º), Buenos Aires (67º) e Cidade do México (75º), todas à frente do Rio de Janeiro.

Com seus cartões-postais, a cidade dos cariocas recebeu atenção especial por parte da Euromonitor. O estudo atribui o crescimento à Copa do Mundo, que aconteceu no Brasil e teve no Estádio do Maracanã o palco da grande final do torneio. Com a realização dos Jogos Olímpicos, a expectativa de aumento é ainda maior.

“Investimentos significativos foram feitos para a Copa do Mundo da Fifa e para a Rio 2016. Um número de projetos, como Porto Maravilha, Morar Carioca e Bairro Maravilha têm focado em trazer facilidades e promover definitivamente a inclusão urbana e social nas favelas”, justifica o texto.

Mas estes investimentos têm seus custos para a população, como relembrou a Euromonitor. “O alto custo na infraestrutura na construção de um novo parque olímpico, arenas de esporte e a remodelação do Maracanã – 25% acima do previsto, um total de US$ 2,9 bilhões”, combinado com o desaceleramento econômico resultou em inúmeros protestos”, concluiu o texto.

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