Karina Cedeño   |   03/02/2016 13:31

Transporte aéreo de cargas cresceu 2,2% em 2015

A Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata) anunciou que o transporte aéreo global de cargas registrou um crescimento de 2,2% no ano passado, em comparação a 2014.

A Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) anunciou que o segmento global de cargas registrou um crescimento de 2,2% no ano passado, o que representa um aumento mais moderado do que o de 5% apresentado em 2014 e pode ser um reflexo do lento crescimento dos mercados na Europa e na Ásia-Pacífico, que ficou em torno de 2,3%.

Os principais mercados na Europa e na América do Norte, que respondem por cerca de 43% do volume total do tráfego de cargas, não registraram crescimento significativo no ano passado. A América Latina sofreu declínio de 6%, enquanto o Oriente Médio cresceu fortemente, cerca de 11,3%. A África também registrou um modesto crescimento de 1,2%.

O índice utilizado para medir o volume de cargas transportado (FLF) foi o mais baixo registrado nos últimos anos, caindo para uma média de 44,1%, se comparado aos 45,7% registrados em 2014.

“O ano de 2015 foi muito complicado para o transporte aéreo de cargas. O crescimento foi muito lento e a renda esteve em queda. Em 2011, a renda do transporte aéreo chegou aos US$ 67 bilhões, e para este ano não esperamos que ela ultrapasse o valor de US$ 56 bilhões. Ter ganhos eficientes para atender à demanda global e às cada vez mais competitivas condições do mercado tornou-se difícil neste setor, mas a indústria está se movendo em direção à modernização dos processos, e quanto mais rápido isso for feito, melhor”, afirmou o diretor geral e CEO da Iata, Tony Tyler.

As principais mudanças da indústria serão debatidas em detalhe durante o Simpósio Mundial de Cargas (WCS), realizado em Berlim, no dia 15 de março deste ano.

AMÉRICA LATINA EM DECLÍNIO

As transportadoras aéreas da América Latina continuam apresentando baixa performance: em dezembro do ano passado foi registrado um declínio de 6,2%, o que representa uma performance mais baixa do que a registrada nas demais regiões do mundo. Isso pode ser explicado devido à situação econômica do Brasil, que afetou a atividade regional.

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