Movida

Danilo Teixeira Alves   |   31/03/2016 17:14

“Crise no Brasil é pior que o 11/09”, diz Trinca (AA)

A American Airlines sente os efeitos da crise econômica do Brasil. A companhia que em 2015 operava 114 frequências semanais no País, hoje conta com cerca de 70 voos

PANROTAS / Emerson Souza
Alexandre Cavalcanti e José Roberto Trinca, da American Airlines
Alexandre Cavalcanti e José Roberto Trinca, da American Airlines
A American Airlines sente os efeitos da crise econômica do Brasil. A companhia, que em 2015 operava 114 frequências semanais no País, hoje conta com cerca de 70 voos. Ontem, a aérea anunciou a suspensão temporária do voo Miami-Recife e o cancelamento da rota Miami-Salvador.

Para o diretor da American Airlines no Brasil, José Roberto Trinca, a recessão atual é pior que o setembro de 2001. “Nesses 26 anos de companhia, eu nunca vi uma situação tão ruim. O problema é que não vemos luz no final do túnel. Mas isso é um fato isolado por conta da situação econômica e política do Brasil. Globalmente, a American Airlines vem registrando recordes financeiros mês a mês”, disse.

Ainda segundo o diretor, o tíquete médio da American Airlines despencou 60% nos últimos meses. Só no primeiro trimestre de 2016 a queda é de 40%.

“Apesar desse cenário adverso, a American Airlines segue tratando o Brasil com respeito e reconhecendo sua importância como mercado. Tudo o que tinha para ser cancelado, já foi. Se podemos ter mais alguma surpresa daqui para frente? Vai depender de como o País vai andar”.

Tópicos relacionados

 AVALIE A IMPORTÂNCIA DESTA NOTÍCIA

Mais notícias