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Rodrigo Vieira   |   30/05/2016 15:38

Latam suspende todas suas operações para Venezuela

A partir de 1º de agosto, a Latam Airlines não terá mais nenhum voo para Caracas, na Venezuela. O grupo composto por Tam e Lan atribuiu o corte à crise que vive a região. Os voos para o Aeroporto Internacional Simón Bolívar foi, portanto, afetado. A Latam Brasil suspendeu no último dia 28 seus voos

Rodrigo Cozzato - Latam
A partir de 1º de agosto, a Latam Airlines não terá mais nenhum voo para Caracas, na Venezuela. O grupo composto por Tam e Lan atribuiu o corte à crise que vive a região. Os voos para o Aeroporto Internacional Simón Bolívar foram, portanto, afetados. A Latam Brasil suspendeu no último dia 28 seus voos entre a capital venezuelana e Guarulhos.

“Devido ao complexo cenário macroeconômico atual que enfrenta a região, o Grupo Latam Airlines, a Latam Airlines Peru e a Latam Airlines Brasil anunciaram ajustes em suas malhas aéreas domésticas e internacionais. Nesse contexto, as companhias informam que suspenderão temporariamente e por tempo indeterminado suas operações no Aeroporto Internacional Simón Bolívar, em Caracas, Venezuela”, aponta, em comunicado.

Os cortes serão feitos de forma gradual. Depois dos já realizados no Brasil, será a vez da Latam Peru suspender a rota Lima-Caracas e, mais tarde, a Latam Chile encerrará a rota Santiago - Guayaquil - Caracas. O grupo aponta que as suspensões são temporárias, mas sem data definida para voltar.

“Consideramos a Venezuela um mercado relevante e, por isso, trabalharemos para a retomada dessas operações assim que as condições globais a permitam. Os passageiros com reservas para as rotas que serão suspensas poderão remarcar as suas viagens ou solicitar o reembolso da passagem sem a cobrança de taxas”, conclui a Latam Airlines.

Vale ressaltar que o país passa atualmente por uma situação econômica, política e social muito agitada. Na aviação, a tensão se agrava pela ausência de divisas e de liquidez financeira para compensar as transferências das receitas das companhias aéreas internacionais nos últimos anos.

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