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Fernanda Cordeiro   |   21/06/2016 10:31

Saiba como são escolhidos os números dos voos

Companhias devem seguir regulamentação da Anac

Divulgação/Rio Galeão

Não, por mais que pareça uma junção aleatória de números, escolhidas ao esmo, não é assim que a escolha dos números de voos funciona no Brasil. Os códigos das companhias aéreas precisam seguir regras criadas pela agência reguladora de cada país, no nosso caso é a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Em linhas gerais, a regra estipula que a numeração de cada voo deve ser composta por quatro números, com a sigla oficial da companhia aérea, que geralmente é formada por duas letras. Por exemplo, o JJ3104 da Latam que saiu de Congonhas com destino a Florianópolis.

A Anac estabelece que os voos nacionais devam ser escolhidos dentro de uma faixa que vai se 1000 a 6999; os internacionais, de 7000 a 8999. Para facilitar na combinação dos números, cada companhia aérea recebe um intervalo dentro dessa faixa de números para utilizar em suas operações. Veja na tabela abaixo os grupos de números oferecidos às empresas nacionais.
Apesar de não estar incluso na regra, a Anac sugere que os voos de ida tenham sempre final par e os de volta terminem com número ímpar. Mas como isso não é determinado, cada empresa faz o que achar melhor.

Importante ressaltar que as letras escolhidas geralmente lembram o nome da empresa, facilitando a procura por parte dos passageiros. O que não acontece com a Latam, mais uma vez citada como exemplo, já que é representada pelas letras JJ. A sigla da Avianca é AV ou O6, a da Azul é AD e da Gol é G3.

Com o passar os anos, os números dos voos não costumam mudar. Isso só acontece quando o número da operação em questão acabou se envolvendo em algum acidente. Quando isso acontece é natural que as empresas deixem de usar o código.


*Fonte: Anac e Todos a Bordo

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