Rafael Faustino   |   14/07/2016 08:30

Conheça as rotas com maior carência de voos diretos

Ogrupo OAG  identificou rotas que, servidas ou não com voos diretos, possuem grande demanda de viagens com conexão e podem ser consideradas “pouco servidas”

Da Redação

Em um mundo ideal, todos passageiros poderiam ir de uma localidade para outra em voos diretos, sem paradas intermediárias. Mas problemas logísticos, comerciais e de outros tipos fazem com que em muitos casos sejam necessárias conexões, sejam rápidas ou com tempo de espera. Mas onde há muita demanda para rotas com paradas no meio do caminho pode estar uma oportunidade para as companhias aéreas implementarem novas viagens diretas, certo?

Foi observando os dados de reservas de voos feitas em 2015 que o grupo OAG, de pesquisas e inteligência sobre o setor aéreo, identificou rotas que, servidas ou não com voos diretos, possuem grande demanda de viagens com conexão, e, assim, podem ser consideradas “pouco servidas”. Todas elas são internacionais e estão abaixo do limite de 14,2 mil quilômetros de distância entre partida e chegada, o maior percurso feito pelas companhias aéreas atualmente.

Confira as dez primeiras rotas pouco servidas da lista elaborada pelo OAG, ordenada pelo número de reservas com conexões feitas no ano passado:

PosiçãoRota (não importando origem e destino)Viagens com conexão (em milhares, 2015)Viagens diretas (em milhares, 2015)
1Jacarta (Indonésia-CGK) - Jeddah (Arábia Saudita-JED)279,3543,9
2Nova York (JFK) - Tel Aviv (Israel-TLV)238,9432,3
3Bangkok (Tailândia-BKK) - Paris (CDG)238,9153,5
4Bangkok (BKK) - Londres (LHR)230,5357,7
5Los Angeles (LAX) - Ho Chin Minh City (Vietnã-SGN)203,5Não há voo direto
6Dubai (Emirados Árabes-DXB) - Manila (Filipinas-MNL)192,5430,9
7Los Angeles (LAX) - Manila (MNL)188,2179,1
8Bangkok (BKK) - Pequim (China-PEK)186,1582,1
9Jeddah (JED) - Manila (MNL)180,676,1
10Jeddah (JED) - Karachi (Paquistão-KHI)
179,2389,3

O primeiro traço observável é que todas as rotas da lista possuem pelo menos um aeroporto na região da Ásia-Pacífico, onde há o maior crescimento econômico e populacional atualmente. A primeira viagem do ranking que não se inclui nessa regra é a entre Cancún (México) e Los Angeles (Estados Unidos), que aparece na 17ª posição.

Envolvendo aeroportos brasileiros, a rota São Paulo-Orlando é a única a figurar no levantamento, ocupando a 21ª posição com 146,4 mil voos com conexões feitos em 2015.

Veja quais são as cidades que aparecem mais vezes no ranking da OAG, e, assim, podem ser consideradas as com maior demanda reprimida de voos diretos:


E, abaixo, o agrupamento por país:


Confira o levantamento completo, com as análises feitas pelo OAG, clicando aqui.

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