Felippe Constancio   |   27/07/2016 17:46

Dona da Ryanair vira majoritária da Vivacolombia

A controladora da companhia aérea de baixo custo irlandesa Ryanair aumentou sua participação na homóloga latina VivaColombia. A Irelandia Aviation, que tinha 25% da low cost colombiana agora passa a ter 75% desta, tornando-se acionista majoritária da empresa


Divulgação Vivacolombia

A controladora da companhia aérea de baixo custo irlandesa Ryanair aumentou sua participação na latina Vivacolombia. A Irelandia Aviation, que tinha 25% da low cost colombiana agora passa a ter 75%, tornando-se acionista majoritária da empresa.

No acordo, a Irelandia ficou com as ações até então pertencentes aos grupos Bolívar e Fast, ambos colombianos, enquanto a empresa de logística mexicana Iamsa - que tem participação na Vivaaerobus - continua com os outros 25% da linha aérea que opera em 12 rotas na Colômbia e voos internacionais a Miami, Peru, Equador e Panamá.

O quadro de funcionários da alta administração também teve mudanças: William Shaw, um dos fundadores da Vivacolombia, é o novo CEO; Juan Emilio Posada, que era o CEO até o aumento de participação da Irelandia, deixou a empresa; Gabriel Migowski e Bernardo Carrasco, ambos da direção, também deixaram seus cargos.

Além de suas participações na Ryanair e Vivacolombia, a Irelandia Aviation é acionista majoritária da norte-americana Allegiant Air, da mexicana Vivaaerobus e da cingapuriana Tiger Airways.

MAIS AQUISIÇÕES
Fundada em 2010, a Vivacolombia começou a oferecer voos na Colômbia em 2012, quando cerca de 2,5% da população já tinha voado em avião, segundo Declan Ryan, criador da Ryanair e co-fundador da aérea colombiana.

"Depois de quatro anos com nossa presença, o número subiu para 10%."

O anúncio de aquisição e promessa de expansão da Vivacolombia, contudo, deve ser o primeiro de uma série prevista para ocorrer no mercado de aviação civil da Colômbia. Ao jornal La Nación, Declan disse que "é uma questão de tempo até que mais anúncios apareçam antes do império de linhas aéreas de baixo custo invada a Argentina". "Começamos a negociar com os países da região - à exceção do Brasil, onde tem muita corrupção."

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