Rafael Faustino   |   05/08/2016 14:12

Copa cita Brasil para explicar resultado menor no 2º tri

A aérea citou a fragilidade econômica do mercado sul-americano, principalmente em torno de Brasil, Colômbia e Venezuela, para justificar o resultado mais fraco.


Sediada no Panamá, a Copa Holdings, que administra a Copa Airlines, reportou lucro líquido de US$ 54,5 milhões no segundo trimestre, resultado 14,9% abaixo do obtido no mesmo período do ano passado.

A aérea citou a fragilidade econômica do mercado sul-americano, principalmente em torno de Brasil, Colômbia e Venezuela, para justificar o resultado mais fraco. Também pesaram perdas em investimentos de combustível, que totalizaram US$ 21,2 milhões no trimestre, que derrubaram a margem operacional da companhia de 11,2% para 6,9%.

O tráfego de passageiros em RPM (passageiros por milhas) da Copa cresceu 6,2%, enquanto a oferta de assentos em ASM (assentos por milhas) manteve-se praticamente estável, com leve queda de 0,4%.

Durante o trimestre, a Copa Airlines recebeu apenas uma nova aeronave, um B737-800 que levou a frota da companhia a um total de 101 aviões. Foram abertas duas novas operações durante o mês de junho: Chiclayo, no Peru, e Holguín, em Cuba. Já em julho, a companhia iniciou uma rota a Rosário, na Argentina.

Por fim, o índice de pontualidade da companhia aérea entre abril e junho ficou em 86,5%, o que foi considerado um bom número pela empresa.

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