Brunna Castro   |   18/08/2016 09:40

Grupo de aéreas europeias busca reduzir impostos

A associação Airlines for Europe (A4E), composta por Air France KLM, Easyjet, Finnair, Grupo Airlines International (IAG), Jet2.com, Grupo Lufthansa, Norwegian, Ryanair e Volotea, tem pressionado os aeroportos e a Comissão Europeia a respeito das taxas aéreas.

A associação Airlines For Europe (A4E), composta por Air France-KLM, Easyjet, Finnair, Grupo Airlines International (IAG), Jet2.com, Grupo Lufthansa, Norwegian, Ryanair e Volotea, tem pressionado os aeroportos e a Comissão Europeia a respeito das taxas aéreas.

O diretor geral da associação, Thomas Reynaert, em entrevista à Bussiness Traveller, apontou que a questão é importante para os passageiros porque os encargos são adicionados ao preço do bilhete. “Os aeroportos não necessariamente concordam com isso, mas estamos colocando pressão sobre eles e sobre a Comissão Europeia para rever isso”.
Da Redação
A A4E, sediada em Bruxelas, foi fundada em janeiro de 2016 e reúne nove companhias europeias

“Entendemos que os aeroportos precisam cobrar por um serviço e isso é um fato da vida. O que nós gostaríamos que os reguladores olhassem com mais cuidado não são especificamente as cobranças em si, mas o modo como elas estão sendo calculadas, o que não é feito de forma transparente”, afirmou ele.

“A maneira como as companhias aéreas são consultadas às vezes é uma piada em alguns dos países. Nós somos colocados na questão tarde demais, queremos ser consultados no processo de cálculo e se pudéssemos lançar alguma luz e melhorar a transparência e o processo de consulta entre os aeroportos seria um grande passo à frente”, disse o diretor.

A associação, que foi fundada em janeiro deste ano e tem sede em Bruxelas, também quer debater sobre as taxas de passageiros e combustível, que “não acrescentam qualquer valor para viagens de avião, direta ou indiretamente”.

Ele também afirmou na entrevista que a Comissão Europeia vai iniciar um processo de consulta sobre a diretiva das taxas aeroportuárias, se o assunto precisa ser revisto em setembro. O diretor ainda pontuou que a A4E estará “sentada com eles para ver o que vai acontecer lá”.

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