Janize Colaço   |   20/09/2016 16:04

Passagens aéreas: venda on-line cresce 56% em 5 anos

O consumo na internet está aumento e, conforme o esperado, busca e aquisição de passagens aéreas online também. De acordo com uma série de pesquisas realizadas pela empresa Statista, o mercado online de passagens aéreas teve cresceu 56% – com u

O consumo na internet está aumento e, conforme o esperado, a busca e aquisição de passagens aéreas on-line também. De acordo com uma série de pesquisas realizadas pela empresa Statista, o mercado on-line de passagens aéreas teve um crescimento de 56% – com uma movimentação que evoluiu de US$ 309 bilhões em 2010 para uma de US$ 483 bilhões em 2015. É esperado que o valor alcance a marca de a US$ 523 bilhões em 2016, o que representaria cerca de 70% de crescimento em seis anos.

Ainda de acordo com o levantamento, em 2015 quase 60% dos passageiros norte-americanos compraram passagens aéreas, para voos domésticos e por razões pessoais, nos sites de companhias aéreas. Além disso, quase a metade dos clientes optaram por fazer as compras em Agências de Viagens On-line (OTAs) para voos internacionais. O mercado de bilhetes aéreos on-line movimentou US$ 103,5 bilhões no país, praticamente a metade de todo o mercado de viagens on-line nacional, que é da ordem de US$ 208 bilhões.

É preciso levar em conta também que as agências on-line se tornam fundamentais para a decisão e os hábitos dos consumidores ao apontar outros dados que os influenciam, como, por exemplo, o melhor momento de compra. Para o CEO do Voopter, Pettersom Paiva, os buscadores de passagens aéreas geram um maior movimento, uma vez que proporcionam ao usuário uma maior facilidade e economia no momento da compra da passagem. “E quando o usuário economiza no voo, ele tende a viajar mais", destacou.

A IMPORTÂNCIA DE ECONOMIZAR
A oportunidade de economizar em passagens aéreas, gerada por comparadores como o Voopter, é fundamental para aumentar o consumo, o que impulsiona as pessoas a não deixarem de viajar. A constatação é significativa para a aviação brasileira, visto que corresponde a 2,7% do PIB e a 5 milhões de postos de trabalho.

Enquanto a demanda global por viagens aéreas domésticas e internacionais registrou crescimento de 5,9% em julho de 2016, em relação ao mesmo mês do ano passado, de acordo com a Associação Internacional do Transporte Aéreo (Iata), a brasileira sofre retração. Foram 6,8% a menos em julho, na comparação anual, o pior desempenho entre os principais mercados domésticos do mundo.

Aliás, não apenas o País, mas toda a América Latina apresentou um desempenho ruim em 2015. A empresas chegaram a registrar um prejuízo de US$ 1,5 bilhão, sobretudo em função das crises econômicas no Brasil e na Venezuela. Houve redução de frotas e rotas.

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