Renato Machado   |   04/11/2016 09:54

Sabre: sobretaxa da Lufthansa foi uma “má estratégia”

Um ano após a decisão do grupo Lufthansa de sobretaxar passagens emitidas via GDS, o CEO da Sabre, Tom Klein, afirmou a acionistas que tal medida não acarretou em “impactos significativos” à companhia. O discurso aconteceu na última quarta-feira, em co

Artur Luiz Andrade
Tom Klein, CEO do Sabre
Tom Klein, CEO do Sabre

Um ano após a decisão do grupo Lufthansa de sobretaxar passagens emitidas via GDS, o CEO da Sabre, Tom Klein, afirmou a acionistas que tal medida não acarretou em “impactos significativos” à companhia. O discurso aconteceu na última quarta-feira, em conferência da empresa sobre o desempenho no terceiro trimestre.

“Nossos resultados refletem um pequeno aumento de receita por conta dessa decisão da Lufthansa, assim como para alguns de nossos competidores”, afirmou Klein. “Não vemos impactos significativos aos negócios de uma forma geral, exceto por esse pequeno aumento de receita.”

Em busca de mais rentabilidade, reclamando que os custos com GDS chegavam aos três dígitos em milhões de euros (para as operações da Lufthansa, Austrian Airlines, Brussels Airlines e Swiss), o grupo decidiu, em setembro de 2015, implementar uma taxa de 16 euros por passagem emitida via GDS, chamada de Distribution Cost Charge (DCC).

À época, em comunicado, a Lufthansa afirmou que “no quesito transparência, para todos os clientes das empresas aéreas do grupo, continua valendo que o preço total deve estar claro no momento da compra”.

Sobre os resultados da estratégia, Tom Klein diz acreditar que “a performance da Lufthansa, quando comparada a de outras companhias aéreas europeias, fala por si só”. “Não temos ouvido de nenhuma das aéreas nossas clientes pela Europa que elas vão seguir o que parece ser uma má estratégia.”

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