Roberta Queiroz   |   04/11/2016 10:23

Saiba por que viagens de avião estão cada vez mais longas

Novas tecnologias e aeronaves chegam ao mercado com frequência e pelas mãos de diversas fabricantes e desenvolvedoras. Promessas de mais conforto, conectividade, amenidades e motores potentes estampam manchetes todos os dias e, inclusive, se realizam. Nada, no entanto, aponta para a re


Novas tecnologias e aeronaves chegam ao mercado com frequência e pelas mãos de diversas fabricantes e desenvolvedoras. Promessas de mais conforto, conectividade, amenidades e motores potentes estampam manchetes todos os dias e, inclusive, se realizam. Nada, no entanto, aponta para a redução do tempo de viagens aéreas.

Um voo de Nova York com destino a Houston, nos Estados Unidos, durava cerca de duas horas e 37 minutos em 1973, de acordo com um vídeo do Business Insider. A duração, nem de longe, se assemelha a atual, que chega a nada menos do que três horas e 50 minutos. Isso significa que 43 anos depois, o passageiro fica uma hora e 13 minutos a mais a bordo de um avião com tecnologia infinitamente superior a décadas atrás. Veja:


O vídeo aponta a economia das companhias aéreas com combustível como a principal justificativa dessa disparidade. A conta é simples: o aumento da velocidade do avião faz o gasto de energia, ou seja, do combustível, crescer de forma exponencial. Isso significa que voar mais devagar é investir menos – bem menos – capital em combustível.

Prova dessa relação é um fato ocorrido com a Jet Blue em 2008. A empresa adicionou dois minutos ao tempo médio das suas operações e conseguiu economizar US$ 13,6 milhões. O elevado preço do combustível também faz com que as empresas prezem por voos cada vez mais leves. É por isso, inclusive, que ela não só controla, como cobra taxas pelo excesso de bagagem.

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