Renato Machado   |   02/12/2016 17:18

Air China sinaliza que pode trazer B787 ao Brasil em 2017

A Air China conhece há dez anos a aviação civil brasileira. Em março de 2006 a estatal chinesa chegou ao País em busca de um mercado em forte desenvolvimento. No período, a companhia enfrentou dificuldades com a chegada de rivais do Sudeste Asiático

Jhonatan Soares
O diretor-geral para Brasil, Shi Shuai, a assistente de vendas, Camille Xiong, e o executivo de vendas, Guilherme Barros
O diretor-geral para Brasil, Shi Shuai, a assistente de vendas, Camille Xiong, e o executivo de vendas, Guilherme Barros
A Air China conhece há dez anos a aviação civil brasileira. Em março de 2006 a estatal chinesa chegou ao País em busca de um mercado em forte desenvolvimento. No período, a companhia enfrentou dificuldades com a chegada de rivais do Sudeste Asiático e do Oriente Médio, garantiu o espaço comercial para sua rota única e se consolida hoje como única aérea do leste asiático a operar no Brasil.

Em almoço realizado nesta sexta-feira, no restaurante Rubaiyat, em São Paulo, a companhia reuniu o trade local para celebrar a década de operação no Brasil e sinalizar uma novidade. O diretor-geral da Air China no País, Shi Shuai, revelou que a companhia pretende utilizar a partir do ano que vem o modelo 787-900 da Boeing na rota São Paulo-Madri-Pequim. Sem garantias de que a alteração realmente será feita, o diretor preferiu a cautela: “eu disse ‘provavelmente’, talvez façamos a mudança." Hoje, a rota, é operada por um A330.

DESEMPENHO
Shi Suai exaltou os resultados da aérea no mercado brasileiro e ainda fez elogios. “Eu sou de Pequim, amo meu país. Mas me apaixonei por essa terra, sou muito sortudo por morar no Brasil há mais de um ano”, disse. Há 14 anos atuando no grupo, Shuai ocupa a diretoria para o Brasil desde maio de 2016.

Com um escritório em São Paulo, que assume os negócios para todo o Brasil, a Air China opera, duas vezes por semana, a rota São Paulo-Madri-Pequim. O executivo de vendas da aérea, Guilherme Barros, garante, sem dar números, que a ocupação do voo se mantém alta. “É uma rota fácil de vender. Apesar de serem trechos longos, é o caminho mais curto para se chegar em Pequim”, afirma.

Essa facilidade citada por Barros é exemplificada no perfil de passageiro transportado na chegada ao Brasil. “Nosso esforço é vender uma perna do voo, daqui para fora, porque eles já vêm cheios da China. São muitos executivos do setor de petróleo, infraestrutura e serviços; a cada dia a comunidade cresce mais.”

Confira abaixo os cliques do fotógrafo Jhonatan Soares no almoço promovido pela Air China:

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