Henrique Santiago   |   05/12/2016 18:25

EUA permitem entrada de Norwegian; aéreas reprovam

O Departamento de Transporte dos Estados Unidos aprovou, na última sexta-feira (2), a entrada da subsidiária Norwegian Air Group, baseada na Irlanda. Com a permissão chegou ao fim um processo de quase três anos.

O Departamento de Transporte dos Estados Unidos aprovou, na última sexta-feira (2), a entrada da subsidiária Norwegian Air Group, low cost baseada na Irlanda, no país. Com a permissão chegou ao fim um processo de quase três anos.

Divulgação

Segundo aponta a imprensa norte-americana, a negociação é reprovada pelas aéreas norte-americanas, incluindo as três grandes – American, Delta e United, bem como sindicatos da indústria de aviação, por aumentarem a competitividade com a presença de uma transportadora de outro país.

A Associação dos Pilotos de Linha Aérea (ALPA, da siga em inglês), condena a decisão. "Essa ação errada é o último legado da administração do [presidente Barack] Obama e demonstra uma completa falta de apoio aos homens e às mulheres trabalhadores desse país", disse o presidente da entidade, Tim Canoll.

A Norwegian irá usar apenas equipes baseadas nos Estados Unidos e na Europa e, inclusive, já traça planos de voar para Boston e Nova York. “Essa aprovação final torna possível para nós planejar as rotas de Cork [Irlanda] para os Estados Unidos que nós, e muitos outros, têm buscado. Agora esperamos que a permissão de transportadora estrangeira da Norwegian Air UK (NUK) seja aprova depois”, disse a companhia aérea em comunicado.

“Enquanto os atrasos enfrentados tenham sido infelizes e desnecessários, a decisão agora feita pelo Departamento de Transportes constrói um caminho para melhor competitividade, mais voos e mais trabalhos em ambos os lados do Atlântico. E, acima de tudo, é uma vitória para milhões de passageiros que vão se beneficiar de mais escolhas e tarifas baixas”, continuou a Norwegian.

Ao que tudo indica, mesmo com o sinal positivo, a transportadora europeia terá de enfrentar a reprovação do setor aéreo e seus representantes.


*Fonte: Skift

conteúdo original: http://bit.ly/2fXJcpw

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