Renato Machado   |   19/12/2016 20:48

Novo aeroporto em Lisboa deve ficar para 2019

Portugal deve estar em vias de avançar no projeto de um novo aeroporto em sua capital, discussão indefinida que dura mais de 40 anos. A informação foi dada pelo ministro do Planejamento e das Infraestruturas daquele país, Pedro Marques, em entrevista dada ao Jorna

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Pedro Marques, ministro do Planejamento e das Infraestruturas de Portugal
Pedro Marques, ministro do Planejamento e das Infraestruturas de Portugal
Portugal deve estar em vias de avançar no projeto de um novo aeroporto em sua capital, discussão indefinida que dura mais de 40 anos. A informação foi dada pelo ministro do Planejamento e das Infraestruturas daquele país, Pedro Marques, em entrevista dada ao Jornal de Negócios e à rádio Antena 1.

Na conversa com os jornalistas, Marques não confirmou qual projeto deve seguir adiante, porém sinalizou que as obras devem iniciar em 2019. “Admito desde logo porque, depois de concluída a decisão sobre qual das soluções é mais favorável, tem de se realizar um conjunto de projetos técnicos, novas declarações de natureza ambiental e concursos públicos para a realização das obras. Portanto, admito que durante o ano de 2019 essas obras estejam no terreno”, afirmou.

A proposta que tem maior força no atual governo, segundo o ministro, é a de uma nova pista na base aérea do Montijo, na margem esquerda do Tejo. O custo da obra seria o principal motivo para tal posicionamento. “Por razões do contrato de concessão, há a opção da construção de um aeroporto novo, há a opção da atualização da atual infraestrutura com uma pista complementar. A diferença de custos entre as opções é muito grande para nós não considerarmos tão seriamente, como estamos, a opção de uma pista complementar e, em particular neste momento, com mais intensidade a atualização do Montijo”.

O ministro admitiu que a discussão sobre um novo aparelho para a grande Lisboa já deveria ter avançado “há mais tempo”. Segundo, Pedro Marques, “é irreversível que o aeroporto Humberto Delgado precise de um acréscimo de capacidade”. “Isto está para nós evidente, não só com os recordes de passageiros que têm vindo a ser atingidos, como com os constrangimentos quer no chão quer na navegação aérea que já se sentem com o atual aeroporto”, finalizou.

A entrevista completa pode ter assistida no portal do Jornal de Negócios neste link.


*Fonte: Jornal de Negócios

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