Rodrigo Vieira   |   26/05/2017 11:52

British e Iberia taxarão emissões via GDSs; Brasil isento

Segundo aéreas do Grupo IAG, medida visa à recuperação dos "custos adicionais aplicados" por esses canais de distribuição


Wikicommons

British e Iberia, do Grupo IAG, cobrarão oito libras esterlinas (US$ 10) em bilhetes adquiridos nos GDSs a partir de novembro. Segundo as companhias, a medida visa à recuperação dos "custos adicionais" que esses canais de distribuição acarretam. Ação similar foi adotada cerca de dois anos atrás por uma das principais concorrentes do Grupo IAG, a Lufthansa, com o chamado DCC. O trade brasileiro está isento dessas taxas "devido à regulação nacional".

"Nossa estratégia de distribuição é focada em entregar um reforçado leque de opções de reserva aos nossos parceiros. British e Iberia têm participação de liderança em inovações envolvendo o New Distribution Capability o NDC, da Iata", comunica o Grupo IAG. "Continuaremos trabalhando com os GDSs para distribuir nosso conteúdo aos parceiros, embora esses sistemas, da maneira que atuam hoje, acarretam em custos bem maiores para nós."


A taxa não será cobrada em vendas pelos canais próprios do Grupo IAG, como os websites das companhias, call centers e lojas físicas, ou qualquer reserva que não tenha ligação com o New Distribution Capability, da Iata. É o caso dos GDSs.

"Nós apreciamos que isso represente uma mudança significativa nos negócios de nossos parceiros do trade", conclui o grupo.

Há aproximadamente um mês, a Lufthansa apontava que em breve outras companhias seguiriam o mesmo modelo por ela adotado em 2015. “Pelo que ouvimos da indústria e com o sucesso visível da Lufthansa, eu ficaria muito surpreso se outras companhias não fizerem o mesmo”, previu a CEO Carsten Spohr.

*Notícia atualizada às 13h20 esclarecendo que o Brasil está isento de cobrança devido à regulamentação nacional.

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