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Karina Cedeño   |   19/07/2017 20:38

Estados Unidos liberam laptops em voos da Arábia Saudita

A medida significa o fim da proibição a laptops no Oriente Médio


Dreamstime
Após meses de especulações e rumores, a Administração de Segurança dos Transportes dos Estados Unidos (TSA) decretou o fim da regras que baniam o embarque com aparelhos eletrônicos maiores do que um smartphone em voos da Saudi Arabian Airlines, única aérea do Oriente Médio que ainda estava sob a restrição.

Um porta-voz da TSA afirmou à Reuters que o governo dos EUA suspendeu as restrições durante visita oficial ao aeroporto Rei Abdulaziz, localizado em Jeddah, na última segunda-feira (17), e que autoridades do governo também visitarão o aeroporto Rei Khalid de Riyadh nesta semana para estender a ele a permissão aos laptops.

As restrições começaram em março deste ano, quando o Departamento de Segurança dos Estados Unidos (DHS) impôs a proibição a nove companhias aéreas – Egypt Air, Emirates Airlines, Etihad Airways, Kuwait Airways, Qatar Airways, Royal Air Maroc, Royal Jordanian Airlines, Saudi Arabian Airlines e Turkish Airlines.

Depois, houve rumores de que a restrição envolveria um total de 71 aeroportos, mas a Global Business Travel Association (GBTA) e a U.S Travel Association emitiram uma carta que pedia ao governo a reconsideração das regras, já que elas podiam ter consequências (ainda mais) desastrosas.

“Colocamos em questão o fato de essas medidas serem realmente efetivas para combater o risco de ataques terroristas”, afirmou o diretor executivo da GBTA, Michael Mc Cormick, em comunicado emitido na época. Posteriormente, as companhias aéreas afetadas foram informadas de que podiam contornar a proibição aos laptops adotando protocolos de triagem mais rigorosos e usando equipamentos de varredura mais sofisticados.

Os Estados Unidos começaram a remover as companhias aéreas da lista proibida no início deste mês, à medida que elas foram adaptando seus processos de revista às novas regras do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos.


*Fonte: Reuters

conteúdo original: http://reut.rs/2tlufc7

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