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Janize Colaço   |   01/11/2017 16:02

IAG garante bom desempenho da novata low cost Level

Embora positivo, a empresa não divulgou especificamente a receita da low cost.

Divulgação/Facebook Level
Com apenas sete meses de existência da aérea Level, o executivo-chefe do IAG, holding formada também pela Iberia, Vueling, Aer Lingus e British Airways, Willie Walsh, afirma que a companhia está indo muito bem e, em breve, receberá o seu próprio certificado de operador aéreo. Embora positivo, a empresa não divulgou especificamente a receita da low cost.

Quando o IAG lançou a Level, sua companhia aérea de baixo custo e longa distância, ninguém sabia ao certo se o mesmo seria um negócio genuíno ou uma simples tentativa de concorrer com a Norwegian — visto que, ao ter sido lançada com tanta rapidez, ainda era incerto se ela duraria por muito tempo.

Vale destacar que, atualmente, a aérea voa, a partir de Barcelona, para apenas quatro destinos: Los Angeles, Oakland, Buenos Aires e Punta Cana. Além disso, mais três jatos serão adicionados à frota, sendo que pelo menos dois deles irão para sua nova base, que será Paris ou Roma.

“Vamos anunciar os novos destinos provavelmente entre novembro e dezembro” afirmou Walsh. Segundo o executivo, com a obtenção do certificado de operador aérea, a empresa buscará por um CEO um que será responsável pela administração e decisões da low cost.

REVOLUÇÃO PERMANENTE
O sucesso da Norwegian persuadiu os demais grupos aéreos, como a IAG, de que companhias de baixo custo podem, sim, funcionar bem também em rotas mais longas. O crescimento do segmento tem sido auxiliado por avanços tecnológicos nas aeronaves — como pelo B737 Max, que faz voos transatlânticos em aviões de um único corredor —, bem como pela tendência de desagregação de tarifas.

Para Walsh, a indústria está se tornando cada vez mais experiente quando se trata de empreender no comportamento do consumidor. “Existem pessoas que são influenciadas pelo preço, mas há outras que são por outros fatores”, argumenta, destacando que há vários modelos de negócios que as empresas podem seguir.

“O desafio é que, no passado, tentamos atender todos os seguimentos de uma única vez, e isso é impossível”, pontua. O executivo acredita que as companhias precisam ter claro o segmento que irá atender. “Essa é a beleza do IAG: na medida em que temos várias marcas, várias empresas operacionais, podemos olhar para o mercado e segmentá-lo e prestar serviços de diferentes maneiras”, finaliza.


*Fonte: Skift

conteúdo original: http://bit.ly/2zXmfNj

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