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Danilo Teixeira Alves   |   24/11/2015 14:23

Após dez anos, Avianca Brasil aposenta Fokker 100

A Avianca Brasil realizou um voo especial para se despedir e aposentar o MK-28, conhecido também como Fokker-100, de sua frota. Esse modelo, escolhido pela companhia em 2006 para dar força ao crescimento da empresa, voou com passageiros até a última quinta-feira (18), na rota Brasília-Congonhas.

PANROTAS / Emerson Souza
Na home, MK-28 da Avianca Brasil se prepara para seu último voo. Acima, o presidente da companhia, José Efromovich, se despede do modelo
Na home, MK-28 da Avianca Brasil se prepara para seu último voo. Acima, o presidente da companhia, José Efromovich, se despede do modelo
A Avianca Brasil realizou um voo especial para se despedir e aposentar definitivamente o MK-28, conhecido também como Fokker-100, de sua frota. Esse modelo, escolhido pela companhia em 2006 para dar força ao seu crescimento, voou com passageiros até a última quinta-feira (18), na rota Brasília-Congonhas. Hoje, o voo de despedida contou com a participação do presidente da Avianca Brasil, José Efromovich, do vice-presidente comercial, de Marketing e de Cargas, Tarcísio Gargioni, de colaboradores e convidados da empresa.

“Durante dez anos, os MK-28 nos prestaram um excelente serviço. Temos absoluta convicção de que sua contribuição para o crescimento de nossa companhia foi muito valiosa. Porém, o desenvolvimento tecnológico, especialmente os relacionados à eficiência dos combustíveis, tornou obrigatória a substituição por aeronaves mais econômicas e com maior eficiência”, explicou Efromovich.

O Fokker28-MK 100, nome de catálogo da aeronave fabricada pela Fokker, foi campeão de vendas entre o final da década de 1980 e o começo da década de 1990. Foi o primeiro jato comercial de curto alcance fabricado no mundo e operado pela primeira vez em 1988, pela Swissair. “Se tornou uma das mais modernas aeronaves do seu tempo. Dos 278 aviões fabricados deste modelo, 148 ainda estão em operação, em 30 companhias no mundo inteiro”, disse o presidente.

Sobre a não utilização do nome que o modelo ficou conhecido (Fokker 100), Efromovich disse que a fama negativa do jato no Brasil o levou a “rebatizar” a aeronave. “Eu comprei os aviões, eu dou o nome que eu quiser pra eles. Mas não mudamos só o nome, o adaptamos ao produto que queríamos oferecer. Foram 14 aeronaves, que, ao longo dessa década, realizaram mais 200 mil voos, 240 mil horas de voos e transportaram mais de 12 milhões de passageiros. Além disso, tiramos alguns assentos para aumentar a distância entre as poltronas e prestar um serviços ainda melhor aos nossos clientes”

Com a aposentadoria do MK-28, a Avianca Brasil passa a ter uma frota homogênea, composta por 41 Airbus, sendo dez A318, quatro A319 e 27 A320, com capacidade para 120, 132 e 162 passageiros, respectivamente.

De acordo com Efromovich, os MK-28 da Avianca Brasil continuam em operação em outros países. Alguns deles foram vendidos para a Qantas e o restante está em processo de venda para outras empresas.

"Me despeço de você, MK-28. Obrigado por ter feito parte da nossa frota e por nos ajudar a chegar onde chegamos. Você sempre fará parte da Avianca Brasil. O seu papel na nossa história será lembrado sempre com muito carinho. Adeus", disse, emocionado, Efromovich.

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