Antonio R. Rocha   |   20/10/2014 13:31

Inframérica está inadimplente em Natal e Brasília

O consórcio Inframérica, que detém as concessões dos Aeroportos de São Gonçalo do Amarante (RN) e de Brasília,

O consórcio Inframérica, que detém as concessões dos Aeroportos de São Gonçalo do Amarante (RN) e de Brasília, passa por dificuldades financeiras e continua inadimplente com alguns fornecedores da obra do aeroporto da Grande Natal, inaugurado às pressas em junho, para a Copa do Mundo, sem estar devidamente concluído.

Além de distante do Centro da capital potiguar (em torno de 40 quilômetros), o Aeroporto de São Gonçalo não emplacou. O caminho é inseguro e escuro, mal sinalizado e com buracos na pista. Os táxis a partir de Ponta Negra e Via Costeira (principais polos hoteleiros de Natal) chegam a custar R$ 100. O estacionamento custa R$ 8 (primeira hora). Com menos de cinco meses de operação, o terminal já tem, inclusive, algumas lojas fechadas, como o Portal PANROTAS adiantou.

E a pressa na inauguração, no caso, foi inimiga da operação. O aeroporto foi obrigado a devolver as taxas de embarque a todos os passageiros (muitos não foram receber), em respeito à cláusula na qual só é possível a cobrança com todos os itens básicos em funcionamento, o que não foi o caso do Aeroporto Aluízio Alves.

Um grupo de credores já foi instituído em Natal. Conta com 32 empresas. A dívida da Inframérica, segundo os fornecedores, chega a R$ 70 milhões no Rio Grande do Norte. A maioria dos credores é de pequenas e médias empresas da Grande Natal, algumas das quais precisaram de financiamento para executar o serviço.

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