Movida

Roberta Queiroz   |   22/09/2015 18:11

Governo federal finaliza plano aéreo para Rio 2016

A Secretaria de Aviação da Presidência da República (SAC) acaba de finalizar a cartilha para padronizar a operação dos 39 aeroportos que atenderão os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016.

PANROTAS / Emerson Souza
Galeão, no Rio de Janeiro, será o principal aeroporto do evento esportivo (foto: divulgação)
Galeão, no Rio de Janeiro, será o principal aeroporto do evento esportivo (foto: divulgação)
A Secretaria de Aviação da Presidência da República (SAC) acaba de finalizar a cartilha para padronizar a operação dos 39 aeroportos que atenderão os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016. Em sua primeira versão, o Manual de Planejamento do Setor de Aviação Civil estabelece uma ação coordenada e integrada entre operadores aeroportuários e órgãos do sistema nacional de aviação civil.

O documento, desenvolvido com o auxílio do Comitê Técnico de Operações Especiais (CTOE), ainda define normas, procedimentos e fluxos de gestão e operação para áreas como Segurança e Defesa, Recursos Humanos e Treinamento, Melhorias de Conforto, Acessibilidade, Gerenciamento de Infraestrutura e Capacidade.

MALHA AÉREA
O plano é baseado na experiência adquirida pelo Brasil durante eventos como a Copa do Mundo de 2014 e a Conferência das Nações Unidas para Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), em 2012.

No total, 39 aeródromos, situados nas cidades-sede e a uma distância máxima de 200 quilômetros delas, serão impactados pelas medidas. A coordenação não afetará os horários dos voos comerciais regulares, porém, pousos e decolagens de aviões executivos terão suas operações condicionadas à disponibilidade de horário e espaço para pouso.

O governo federal irá monitorar toda a operação a partir de uma Sala de Comando e Controle, localizada no Rio de Janeiro, que deve funcionar de 20 de julho a 24 de setembro do próximo ano, 24 horas por dia, e com representantes de todos os órgãos públicos envolvidos. Técnicos da Secretaria de Aviação estarão presentes nas chegadas e partidas de voos nacionais e internacionais, principalmente, nas datas de competições de maior procura para acompanhar a movimentação.

"Além de seguirmos a enciclopédia técnica, queremos que a Olimpíada nos credencie internacionalmente como País especialista em recepção humanizada. Não basta proteger bagagens, implantar fluxos, seguir as regras – o bom atendimento de um aeroporto diz respeito às pessoas", esclarece o ministro da Aviação, Eliseu Padilha.

DEMANDA ESTIMADA
De acordo com o diagnóstico construído pela Secretaria de Aviação, com base na experiência olímpica de Londres 2012, os aeroportos deverão registrar pelo menos quatro picos de movimentação de passageiros durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos.

Atualmente, o recorde de movimentação diária nos aeroportos no País foi de 100 mil passageiros, registrado durante a Jornada Mundial da Juventude, há dois anos.

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