Fabíola Bemfeito   |   12/12/2012 23:57

Vice da Delta fala de sua mudança para o Brasil

ATLANTA (EUA) – A Delta Air Lines quer ser a melhor empresa aérea norte-americana na América Latina. Para isso, o vice-presidente da Delta para a região, Nicolas Ferri, estará mudando para o Brasil no final de janeiro, decisão anunciada em novembro. “Para conquistar os objetivos da Delta, de ser a m

ATLANTA (EUA) – A Delta Air Lines quer ser a melhor empresa aérea norte-americana na América Latina. Para isso, o vice-presidente da Delta para a região, Nicolas Ferri (foto), estará mudando para o Brasil no final de janeiro, decisão anunciada em novembro. “Para conquistar os objetivos da Delta, de ser a melhor aérea americana na América Latina, precisamos ser de fato parte da região, estar onde a ação acontece”, afirmou Ferri em entrevista ao Portal PANROTAS, na sede mundial da Delta em Atlanta no início da tarde de hoje.

E o Brasil foi o escolhido para base tendo em vista o desempenho do País nos últimos anos. “Você até pode fazer isso de Atlanta, afinal voamos para todo o mundo, mas é muito mais eficiente se puder sentir a região”, continuou o VP, que, na verdade, nasceu no Uruguai. “O passageiro não quer voar com você porque é a maior, mas sim porque é a melhor”, disse, ressaltando que a Delta é hoje a maior empresa do mundo em total de passageiros transportados.

Por outro lado, o Brasil conquistou, nos últimos dois anos, a quinta posição no sistema da Delta pelo tamanho de seu mercado, enquanto a América Latina responde por 8% da receita da companhia, que é de US$ 36 bilhões anuais. Para continuar crescendo neste mercado, a Delta conta com suas alianças com a Aeromexico e a Gol, empresas nas quais tem participação financeira, ou com a Aerolineas Argentinas, e aposta em um programa com forte apoio na sensibilidade cultural, o “Somos Delta” – assim mesmo, em português.

Ele passa por todas as áreas da Delta, segundo Ferri, não apenas por quem tem contato direto com o passageiro, para mostrar que o usuário latino-americano tem demandas diferentes do passageiro originário dos EUA. “Não é apenas uma questão de idioma, mas de estilo, necessidades e expectativas. Temos orgulho de ser uma companhia aérea norte-americana, mas que entende a cultura dos países para onde voamos”, conclui.


*Fonte: Esta notícia foi veiculada usando wi-fi a bordo do B757 da Delta na linha Atlanta-Seattle. O Portal PANROTAS viaja a convite da Boeing, Delta e Gol com assistência internacional GTA

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