Da Redação   |   03/08/2017 11:38

Livre de investigação, Temer diz que vai tocar reformas

Presidente fez pronunciamento após rejeição da denúncia contra ele

Valter Campanato/ Agência Brasil
Michel Temer fez pronunciamento após votação na Câmara que o livrou de ser investigado por corrupção
Michel Temer fez pronunciamento após votação na Câmara que o livrou de ser investigado por corrupção
Em pronunciamento na noite de ontem (2), o presidente Michel Temer disse que, com a rejeição da denúncia contra ele na Câmara dos Deputados, seguirá com as reformas e ações que julga necessárias para melhorar o país. “Diante dessa eloquente decisão, posso dizer que seguiremos em frente com as ações necessárias para concluir o trabalho que meu governo começou há pouco mais de um ano”, afirmou.

Temer citou as reformas que tem feito, incluindo a trabalhista, além da queda da inflação e dos juros, que têm ocorrido durante seu governo. “Nós faremos muito mais ao colocar, como estamos fazendo, as nossas contas em ordem, de forma definitiva e equilibrada. E faremos também todas as demais reformas estruturantes que o país necessita”.

O presidente fez seu pronunciamento logo após o final da votação que rejeitou a denúncia contra ele. O relatório do deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), favorável à rejeição da denúncia, foi aprovado por 263 deputados contra 227. Para a denúncia seguir ao Supremo Tribunal Federal (STF), o relatório deveria ter sido rejeitado por 342 deputados.

Em sua fala de cerca de oito minutos, o presidente também disse que quer construir um país sem ódio ou rancor. “O Brasil está pronto para crescer ainda mais. Todos nós somos brasileiros, filhos da mesma nação, detentores dos mesmos direitos e deveres”, argumentou.

A vitória conquistada por Temer veio após semanas de articulação política no Planalto e no Congresso. Ele recebeu dezenas de deputados, pedindo-lhes voto favorável, e, nas última ssemanas, liberou milhões de reais em repasses para emendas parlamentares. Há duas semanas, a base do governo já assegurava ter votos para inviabilizar o prosseguimento da denúncia.


*Fonte: Agência Brasil

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