Renê Castro   |   16/03/2010 08:49

Royal Caribbean esclarece incidente com norovírus

No início do mês, a embarcação Vision of The Seas, da Royal Caribbean, virou notícia nos principais noticiários brasileiros por conta de um surto de norovírus que atingiu 305 passageiros, sendo 38 tripulantes, durante cruzeiro entre Santos, no litoral paulista, e Búzios, no Rio de Janeiro

No início do mês, a embarcação Vision of The Seas, da Royal Caribbean, virou notícia nos principais noticiários brasileiros por conta de um surto de norovírus que atingiu 305 passageiros, sendo 38 tripulantes, durante cruzeiro entre Santos, no litoral paulista, e Búzios, no Rio de Janeiro. Presente ao Fórum PANROTAS, o diretor no Brasil da companhia, Ricardo Amaral (foto), procurou a reportagem do Portal PANROTAS para esclarecer o ocorrido, segundo ele bastante distorcido pela mídia. O dirigente revela que, no momento em que foram diagnosticados nas pessoas sintomas como náusea, vômito e diarreia, a equipe médica do transatlântico iniciou um processo de quarentena, seguido de sanitização, operação baseada na limpeza dos locais utilizados pelos infectados.

Ao chegar em Búzios, Amaral conta que o navio atracou e recebeu atendimento de técnicos da Anvisa, para averiguação da situação. O diagnóstico foi claro: o vírus foi trazido por algum passageiro ou tripulante. Depois de afastar o perigo de contágio, por meio de outro processo de sanitização – desta vez de maneira mais completa, ou seja, atingindo todos os setores da embarcação - a agência sanitária liberou o navio.

Por conta do imprevisto, algumas pessoas preferiram não continuar o cruzeiro. Nestes casos, a companhia renegociou a viagem, não alterando, inclusive, a comissão dos agentes de viagens, que não tiveram prejuízo. Um ambiente como o transatlântico, comenta Ricardo Amaral, é prato cheio para a propagação da doença. “Este caso não é o primeiro e nem será o último. O norovírus estará cada vez mais presente nos navios, é algo que não conseguimos evitar. Trabalhamos para que o cliente seja consciente e evite viajar se sentir que está com algum dos sintomas”, afirmou o dirigente. Após o caso, chamado pelo próprio Amaral como “transtorno”, a empresa preparou ações de mídia para esclarecer a situação e alertar os passageiros sobre o tema.

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