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Karina Cedeño   |   21/05/2016 07:41

Navios da Royal chegam a ter 40% de ocupação brasileira

Os navios da Royal Caribbean chegam a ter 40% de sua ocupação representada por brasileiros, em épocas como o Natal e o revéillon, de acordo com o chairman e CEO da companhia, Richard Fain. “Isso mostra que o Brasil é um mercado muito forte para a Royal, mas devido à instabilidade econômica e políti


Karina Cedeño
O vice-presidente da Royal Caribbean para a América Latina, Ricardo Amaral, e o presidente e CEO da companhia, Michael Bayley

Os navios da Royal Caribbean chegam a ter 40% de sua ocupação representada por brasileiros em épocas como o Natal e o revéillon, de acordo com o presidente e CEO da companhia, Michael Bayley. “Isso mostra que o Brasil é um mercado muito forte para a Royal, mas devido à instabilidade econômica e política pela qual o País passa, estamos analisando as condições para decidir se voltaremos ou não a ter cruzeiros no local “, afirmou Bayley.

"Mas é importante lembrar que o problema não é só a questão tributária. É também trabalhista, já que a exigência de 25% de tripulantes brasileiros em embarcações que permanecem mais de um mês na costa nacional gera uma série de demandas que são crescentes ano a ano, o que complica a operação dos navios de forma geral e faz com que as companhias sintam-se relutantes em investir no País. É uma pena, considerando-se que a demanda de brasileiros por cruzeiros internacionais existe e o impacto econômico gerado por um cruzeiro no País é muito grande", ressalta o VP da Royal Caribbean para a América Latina, Ricardo Amaral.

Enquanto a situação não se resolve, a saída é procurar cruzeiros no Exterior. "Os navios da Royal que mais fazem sucesso no Brasil são os lançamentos, assim como os da classe Oasis, da qual o Harmony faz parte", finaliza Amaral.

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