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Raphael Silva   |   14/12/2017 10:47

Royal Caribbean prevê futuro com navios inteligentes

CEO da companhia, Richard Fain destacou a inclusão de experiências atrativas ao público e maiores facilidades aos cruzeiristas dentro das embarcações

Flickr/ JD Lasica
Richard Fain, CEO da Royal, comparou a disrupção de navios inteligentes às inovações trazidas por Airbnb e Uber
Richard Fain, CEO da Royal, comparou a disrupção de navios inteligentes às inovações trazidas por Airbnb e Uber
Em 2009, a Royal Caribbean apresentava o Oasis of The Seas, maior navio de cruzeiros do planeta até então. De lá para cá, outras embarcações de capacidade próxima, tanto para menos quanto para mais, foram lançados, mas nada que representasse a grandeza do Oasis. Nos últimos tempos, porém, a grande questão deixou de ser o tamanho do navio, mas sim as experiências das quais os cruzeiristas podem desfrutar a bordo, assunto que ganhou repercussão durante a apresentação do presidente e CEO da Royal Caribbean, Richard Fain, durante o Fórum Global do Skift, em Nova York.

"O mundo mudou e, assim, o olhar das pessoas para com os cruzeiros também. Hoje, os grandes navios nos dão a oportunidade de incluir ainda mais amenidades, atividades e coisas para se fazer. É isso o que as pessoas buscam", explicou Fain,

Ao ser perguntado sobre a comparação de inovação trazida por players como Airbnb e Uber, em seus respectivos mercados, o executivo revelou que a grande disrupção para o setor de cruzeiros é ter um navio conectado e inteligente para facilitar as operações dentro dos navios. "O público quer mais facilidades, quer se preocupar menos", disse.

O CEO ainda destacou as possibilidades trazidas pela tecnologia à construção das embarcações, uma vez que as ferramentas de design e modelagem 3D, além da realidade virtual, facilitam a criação de atrações e espaços atrativos ao público. Hoje, tudo isso pode ser visto, revisto e refeito em pouco tempo.

"Podemos estar dentro do navio antes de construí-lo. Há a chance de andarmos pelos corredores, visitarmos os quartos e dependências antes mesmo de decidir incluir isso no projeto. Tudo está mais fácil", concluiu Fain ao descrever como a tecnologia interferiu na concepção dos navios.


*Fonte: Skift

conteúdo original: http://bit.ly/2ACwRpE

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