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Leonardo Ramos   |   09/02/2018 17:28

Após polêmica, EUA tem menor taxa histórica de overbooking

Após polêmica de 2017 com remoção de passageiro da United, aéreas estadunidenses alcançam menor taxa da história de retirada forçada de aviões

Divulgação/Pixabay
As companhias aéreas dos Estados Unidos reduziram em 2017 o número de passageiros involuntariamente retirados de seus assentos em aviões superlotados para o menor número histórico do país, segundo o Departamento de Transportes dos EUA.

As transportadoras estadunidenses atingiram uma taxa de apenas 0,34 a cada dez mil passageiros retirados de aeronaves no ano passado, quase metade da taxa de 2016, que ficou em 0,62 a cada dez mil. Foi o número mais baixo registrado dese 1995, quando a entidade americana começou a realizar o relatório.

A melhoria segue um compromisso da indústria de revisar as políticas de overbooking após a polêmica envolvendo a remoção violenta de um passageiro, em abril do ano passado, de um voo da United Airlines. No caso, nenhum cliente aceitou a proposta da aérea de receber US$ 800 para deixar o avião, o que levou a companhia a realizar uma seleção aleatória e retirar um passageiro a força- o médico David Dao, que se feriu durante a remoção.

A Delta conseguiu o menor número de retiradas forçadas, de apenas 0,05 passageiros a cada 10 mil; a taxa na United ficou em 0,23 a cada dez mil, e na American, de 0,38 a cada dez mil, a pior entre as três maiores estadunidenses.


*Fonte: Reuters

conteúdo original: http://reut.rs/2Ef3O9y

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